VÍDEO: Empresária foge do país com medo de morrer e denuncia ex-marido

Segundo Giuliana, as agressões foram físicas, psicológicas e patrimoniais, levando-a a deixar o país por medo de morrer
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(Foto: Reprodução)

Brasil – A empresária Giuliana Omena, de 33 anos, dona de uma loja de roupas na capital alagoana, denunciou o ex-marido e sócio Igor Fabiano Santana por uma série de violências sofridas ao longo de quase 16 anos de relacionamento. Segundo Giuliana, as agressões foram físicas, psicológicas e patrimoniais, levando-a a deixar o país por medo de morrer.

Eu temo pela minha vida”, afirmou em vídeos que viralizaram nas redes sociais. Giuliana revelou que o relacionamento abusivo começou ainda na adolescência, quando tinha 17 anos e iniciou o namoro com Igor. “Apesar de tudo que eu mostrava nas redes, a minha realidade era de medo, controle e muita dor”, relatou.

Fugindo para sobreviver

Giuliana passou 15 dias fora do país após os episódios mais recentes de agressão e destruição de patrimônio. De volta a Maceió desde a última terça-feira (22), ela se prepara para prestar depoimento à polícia nesta sexta (25).

Segundo a advogada Amanda Montenegro, que representa Giuliana, a empresária está emocionalmente abalada e busca justiça. “Ela foi vítima de um sistema de controle orquestrado, que envolvia inclusive familiares do agressor e desvio de bens da empresa”, disse.

Abusos psicológicos e agressões físicas

Entre os relatos, Giuliana contou que o ex-marido chegou a jogar uma cadeira na mãe dela, dentro da loja, na frente de funcionários e clientes. Em outro episódio, após passar por uma cirurgia, ela foi sacudida violentamente enquanto ainda estava em recuperação.

Eu fui chacoalhada toda costurada, na frente da minha colaboradora. E precisei pedir para ela me ajudar a fugir, caso algo acontecesse”, disse emocionada.

Ela também revelou que o ex-companheiro ameaçou interná-la em uma clínica psiquiátrica, e chegou a planejar obter um laudo de insanidade mental. “Ele queria me pintar como louca, como desequilibrada. Isso me devastou”, contou.

Violência patrimonial

Um dos pontos mais graves destacados por Giuliana é a violência patrimonial, forma de abuso prevista na Lei Maria da Penha. Apesar de ser a titular legal das contas, ela afirma que não tinha controle financeiro sobre sua própria empresa.

Eu nunca tive acesso a uma conta bancária, a um Pix. Cheguei a depender de funcionárias para comprar pão porque não tinha dinheiro nem cartão”, revelou. Giuliana acusa Igor de ter desviado valores da empresa e de ter vendido bens em seu nome, como carros e imóveis, sem sua autorização.

Sócio após assinatura sem ciência

Segundo a defesa da empresária, Igor só passou a fazer parte oficialmente do quadro societário da empresa em 2023, após Giuliana assinar um documento sem entender o que estava assinando. A gerente da loja, que é cunhada de Igor, também é citada no caso como possível beneficiária do desvio de recursos.

Tentativas de manter a imagem pública

Mesmo em meio às agressões, Giuliana relatou que evitava chamar a polícia ou expor a situação para não prejudicar sua empresa e imagem pública. “Eu só pensava que não queria passar vergonha. Não queria viatura na porta da minha loja, não queria que ele fosse preso ali, na frente de todo mundo”, contou.

Em uma das denúncias, Giuliana afirma que o ex-marido quebrou o escritório da loja em pleno funcionamento, alegando para os funcionários e clientes que se tratava de uma reforma.

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