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Vídeo: Jornalista é perseguido e agredido por PMs

Sandro relatou que os suspeitos não se identificaram ou apresentaram mandados de busca
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(Foto: Reprodução)

Brasil – Câmeras de segurança registraram em vídeo o exato momento em que quatro policiais militares perseguiram e agrediram o jornalista Sandro Almeida de Araújo, de 46 anos, no momento em que ele chegava em casa, em Nova Andralina (MS), na última sexta-feira (2). Os suspeitos foram transferidos das funções na região da cidade.

Em relato, o jornalista afirmou ter sido enforcado e agredido pelos quatro policiais que aparecem nas imagens. No vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver que eles chegam em dois carros.

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Sandro ainda relata que os PMs não se identificaram ou apresentaram mandados de busca, ou intimação. “Fui perseguido no meio da rua. Quando percebi que estava sendo perseguido, corri com o carro para frente de casa, já pensando que as câmeras iriam filmar. Quando vi um cara descendo do carro, não reconheci, o segundo eu reconheci e vi que era policial militar de Nova Andradina”, disse.

Segundo a coronel Neidy Centuirão, que divulgou a informação da transferência, os policiais não foram afastados e devem voltar ao trabalho, em Campo Grande.

“Os policiais serão transferidos da região de Nova Andradina. A medida foi adotada para que a investigação do caso não seja contaminada. Queremos esclarecer este caso com afinco e o mais rápido possível. O procedimento disciplinar será adotado após o término das investigações”, disse a coronel.

O jornalista diz que ao menos um dos PMs estava armado. “Comecei a falar que tenho pressão alta e que não estava bem, os homens pararam de me enforcar. Os homens disseram que queriam revistar meu carro, mesmo sem nenhum tipo de mandado, eu deixei. Eles revistaram meu carro, não acharam nada. Depois da revista eu entrei na minha casa, tomei um remédio para me acalmar, voltei para o portão e os homens tinham ido embora”.

Ainda segundo ele, o motivo das agressões não é claro, porém, suspeita que o episódio tenha relação com a atuação dele na cobertura de segurança pública em Nova Andralina. “Eu costumo a cobrir a parte de segurança pública na cidade, informar sobre falhas. Alguns policiais pediam para eu revelar minhas fontes, mas não revelava. Acredito que tenha sido agredido pela minha atuação”.

“Me senti fragilizado, estou com o meu psicológico abalado. Se fazem isso com quem conhecem na luz do dia, imagina o que podem fazer na calada da noite. Não sei mais o que eu faço, não sei o que fazer da minha vida. Eu trabalho com o jornalismo, não sei se vou para rua”, diz o jornalista, que teme represálias e não sabe se volta ao ofício na cidade.

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