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VÍDEO: mulher interpreta feto sendo abortado durante debate no Senado

O evento foi organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)
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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Brasil – Nesta segunda-feira (17), a abertura da audiência pública que debate a proibição da assistolia fetal como método para interrupção de gravidez em casos de estupro, prevista em lei, foi marcada por uma performance dramática da contadora de histórias e professora Nyedja Gennari. O evento foi organizado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e contou com a presença de diversas autoridades e especialistas.

“Não! Não acredito! Essa injeção, essa agulha! Quero continuar vivo. Vai doer muito. Por Deus, eu imploro!”. A história interpretada com detalhes do procedimento abortivo foi aplaudida pelos conservadores no Senado. “Essa história, embora trágica, dolorosa, é um chamado para reflexão, para que todos compreendam a seriedade e as consequências do aborto.”

A audiência, realizada para discutir a proposta do senador Eduardo Girão (Novo), favorável ao projeto, trouxe à tona um tema sensível e controverso. A assistolia fetal é um dos métodos utilizados na interrupção legal da gravidez em casos de estupro, e sua proibição vem sendo debatida intensamente.

A participação de Nyedja Gennari, convidada pelo senador Girão, destacou-se pela intensidade emocional de sua performance. Gennari, conhecida por seu trabalho como contadora de histórias e professora, utilizou sua arte para expressar a complexidade e o impacto humano das questões relacionadas ao aborto e à violência sexual. Sua apresentação visava sensibilizar os participantes da audiência sobre as dimensões humanas e emocionais do debate.

Durante sua apresentação, Gennari explorou temas de sofrimento, dor e esperança, buscando criar uma conexão emocional com o público presente. A performance dramática foi um ponto alto do evento e provocou reflexões profundas entre os presentes, trazendo uma perspectiva artística e humanista para o debate.

O senador Eduardo Girão, que tem uma posição contrária à prática da assistolia fetal, destacou a importância da audiência pública para ouvir diferentes vozes e perspectivas sobre o assunto. “Precisamos considerar todos os aspectos envolvidos, tanto médicos quanto éticos e humanos, para tomar uma decisão informada e justa”, afirmou Girão.

A audiência pública seguiu com a participação de médicos, juristas, psicólogos e representantes de organizações da sociedade civil, que apresentaram argumentos a favor e contra a proibição da assistolia fetal. O debate se estenderá nas próximas semanas, com a expectativa de que o CFM tome uma decisão baseada nas contribuições de todos os envolvidos.

A presença de Nyedja Gennari e sua performance emocional serviram como um lembrete poderoso da importância de abordar temas delicados com sensibilidade e empatia, reconhecendo as experiências e sentimentos das vítimas de violência sexual. A audiência pública continua sendo um espaço crucial para a discussão de políticas que impactam diretamente a vida de inúmeras mulheres no Brasil.

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