AMAZONAS – O pistoleiro Silas Ferreira da Silva, de 26 anos, responsável pela morte do sargento do Exército Lucas Ramon, deu detalhes à polícia sobre sua participação no crime.
A morte do sargento aconteceu em setembro de 2021 dentro de uma cafeteria, na qual era proprietário, onde o pistoleiro invadiu.
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Em um vídeo obtido por uma imprensa local, Silas relata à policia sobre a negociação feita para a execução do sargento.
O atirador diz que foram oferecidos R$ 10 mil, mas depois de não aceitar, o valor subiu para R$ 25 mil e a negociação foi fechado por R$ 65 mil.
Silas ainda mencionou que incialmente foi entregue a ele R$ 60 mil. Os R$ 5 mil foram entregues após ele devolver a arma utilizada no crime, conforme o acordo.
“E aí ele te deu 60 pra tu poder devolver a arma pra ele, é isso?”, questiona o policial.
“Pra poder devolver a arma senão eu não ia dar pra ele porque o acordo 65”, responde Silas.
“Eu entreguei tudo pra ele, a arma, o material todo, moto”, completa.
Confira a declaração completa:
Assassinato do sargento
O militar da Força Aérea Brasileira (FAB), sargento Lucas Ramon Silva Guimarães, de 29 anos, foi morto a tiros, na noite dia 1ª de setembro de 2021, dentro do próprio estabelecimento dele na avenida Ayrão, no bairro Praça 14 de Janeiro, Zona Sul de Manaus.
Imagens de câmeras de segurança registraram o momento em que o militar foi executado.
No vídeo é possível ver que Silas chega em uma motocicleta e entra no estabelecimento se passando por cliente e pede uma informação. Logo em seguida ele saca a arma e dispara três tiros contra Lucas.
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Crime passional
De acordo com a polícia, o assassinato do sargento está ligada a um crime passional envolvendo os donos da rede Vitória Supermercados,
Segundo a a delegada Marna de Miranda, da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros, o Lucas tinha um caso com Jordana Azevedo Freire, casada com o empresário Joabson Agostinho Gomes que, ao descobrir a traição, mandou matar a vítima.
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