Brasil – O psicólogo Givanildo Freitas dos Santos, de 43 anos, foi morto pela Polícia Militar de Araçatuba (SP) após matar a namorada, Karen Vitória Mariano Pereira, e fazer uma live ao lado do corpo da vítima na madrugada desta sexta-feira (19).
Durante a entrada ao vivo nas redes sociais, o psicólogo, dono de uma clínica terapêutica, aparece gritando com a polícia enquanto é abordado por estar trancado em um quarto com o corpo da própria namorada, que assassinou com um golpe de faca no pescoço.
Nas imagens compartilhadas pelo próprio autor, é possível ver os policiais tentando entrar no quarto, mas sendo impedidos por um colchões colocados contra a porta. Enquanto os policiais conversam com Givanildo, ele grita algumas vezes pedindo pela família e dizendo que poderiam executá-lo, por vezes falando “em nome de Deus”.
VEJA VÍDEO:
O crime ocorreu em um apartamento de um condomínio no bairro Villela, onde os policiais militares foram acionados para atender ocorrência de possível feminicídio, confirmado posteriormente pela equipe do Departamento de Polícia Técnico Científico (DPTC).
Foi então que os agentes arrombaram a porta do apartamento informado na denúncia, mas ele estava vazio. Quando os policiais saiam do condomínio, foram abordados pela irmã do psicólogo, informando que ele havia feito uma videochamada com ela, muito alterado, suado e informando que estaria em outro apartamento.
Ainda conforme a polícia, esse apartamento também estava com a porta trancada. Vizinhos informaram que a vítima gritava por socorro e como ninguém respondeu aos chamados, foi então que a porta foi arrombada.
No boletim de ocorrência, os policiais registraram que tentaram negociar a rendição do acusado por acreditar que a vítima era mantida de refém, pois segundo a equipe, ele dizia que ela estava em seus braços, apesar de não ouvirem a voz dela. Acontece que Karen já estava morta aquela altura.
O policial que fez o disparo que matou o suspeito passou por exame residuográfico e apresentou a pistola com 14 munições intactas para ser apreendida. Equipe da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) da polícia Civil acompanhou os trabalhos e o caso foi informado ao Ministério Público.
No local, foi encontrada uma mochila com anabolizantes e um tubo com cocaína no apartamento, a qual foi apreendida. Os policiais foram liberados após o registro da ocorrência e um inquérito será instaurado para investigar o caso.
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