Brasil – Nesta terça-feira (01), uma ação judicial suspendeu os perfis das redes sociais da deputada bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) e do pastor André Valadão. Agora, os dois estão impedidos de acessar suas contas no Twitter e Instagram.
Um dia antes do segundo turno, a deputada federal perseguiu e apontou uma arma para um homem, enquanto andava pelas ruas de São Paulo com assessores e seguranças. Após a repercussão do caso, um segurança da deputada foi preso em flagrante por disparo de arma de fogo.
Ao tentar acessar o perfil de um deles no Twitter, é exibida uma mensagem que diz: “Conta retida. A conta foi suspensa no Brasil por conta de uma demanda legal”.
Em outra mensagem no aplicativo, é possível ver:
“Em nosso esforço contínuo para disponibilizar nossos serviços para pessoas em todos os lugares, se recebermos uma solicitação válida e com escopo adequado de uma entidade autorizada, pode ser necessário reter o acesso a determinado conteúdo em um determinado país de tempos em tempos. Tais retenções serão limitadas à jurisdição específica que emitiu a demanda legal válida ou onde o conteúdo violar a(s) lei(s) local(is)”.
Em outubro, a parlamentar se retratou pelas insinuações contra ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na época, ela disse que ele teria envolvimento na morte do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel.
Polêmicas
Desde o ínicio do período de campanha eleitoral, André Valadão tem feito campanha para a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e atacado Lula nas redes sociais. Bolsonaro participou de um culto na Igreja Batista da Lagoinha, em agosto.
Na manhã desta quarta-feira, horas antes de publicar o vídeo, André Valadão escreveu no Twitter: “Censura após censura. Só não vê quem não quer. Vamos juntos derrubar o PT e seus aliados”.
Valadão não deixou claro se foi obrigado a publicar a retratação pelo TSE ou se fez algum acordo com o tribunal.
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