Os advogados de defesa de Alejandro Valeiko consideraram as acusações contra o enteado do prefeito de Manaus Arthur Neto (PSDB), como “tolices jurídicas”. Segundo o corpo jurídico, a perícia policial não encontrou fatos que apontem Alejandro Valeiko como autor do crime que tirou a vida do engenheiro Flávio Rodrigues.
Na manhã desta quinta-feira (28), os advogados de defesa de Alejandro prestaram esclarecimentos sobre a conclusão do inquérito do “Caso Flávio”.
O corpo jurídico de defesa de Alejandro é formado pelos advogados Marco Aurélio Choy, que é presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Secional Amazonas (OAB-AM), Yuri Dantas, Clotilde Castro e Félix Valois.
Na coletiva que ocorreu no Auditório do Edifício Soberane, localizado na rua Salvador, no bairro Adrianópolis, zona Centro-Sul de Manaus, os advogados informaram que pediram a quebra de sigilo de todo inquérito policial que investiga a morte do engenheiro Flávio.
Preso
Alejandro está preso no 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado na Avenida Coronel Teixeira, bairro Santo Agostinho, zona Oeste de Manaus, próximo do condomínio de luxo onde mora.
Alejandro chegou às 14h40 do dia 8 de outubro na unidade policial algemado e com o rosto coberto. Ele dormiu em uma cela do Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) I, localizado na rodovia federal BR-174, antes de ser transferido para o 19º.
Relembre o caso
O engenheiro Flávio Rodrigues, 42, desapareceu durante uma festa que acontecia em um condomínio de luxo na Ponta Negra, realizada no dia 29 de setembro. Ele foi encontrado morto na última segunda-feira (30), no bairro Tarumã, na zona Oeste da capital, respectivamente.
Alejandro Valeiko seria o principal suspeito na morte de Flávio, de acordo com a polícia, o crime deve ter sido motivado por ciúmes.
Por Henderson Martins
