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Alejandro Valeiko não teve participação na morte de Flávio Rodrigues, aponta laudo da perícia

O engenheiro Flávio Rodrigues foi morto em setembro de 2019. Alejandro Valeiko vem sendo monitorado por tornozeleira eletrônica
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Manaus – O Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) divulgou o laudo que investiga a morte do engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos, sendo protagonizada por Alejandro Molina Valeiko, enteado do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB).

De acordo com o laudo, Alejandro não teve participação na morte de Flávio Rodrigues. O documento apresenta detalhes da simulação do crime, realizada no dia 17 de novembro de 2019, e foi assinada pelos peritos Mahatma Araújo, Christian André Ferreira e Bráulio Pedrosa.

Além disso, o laudo aponta que o enteado de Arthur Neto sofreu uma coronhada na cabeça e o DNA do engenheiro foi localizado no carro usado pelo lutador de MMA, Mayc Vinícius Teixeira Parede, e o policial militar, Elizeu da Paz, que assumiram a autoria do crime em depoimento na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

O fato aconteceu no dia 29 de setembro de 2019, Flávio Soares foi encontrado morto no dia seguinte em um terreno baldio no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus. As roupas usadas pelo engenheiro apresentaram o DNA de Mayc Parede.

Segundo Mayc e Elizeu, eles invadiram a casa de Alejandro onde acontecia uma reunião entre amigos para “dar um susto”. Entretanto, a situação saiu do controle quando entraram em luta corporal com Flávio. Outra pessoa que estava na casa, Elieton Magno Junior, também foi ferido com um golpe de faca.

Mayc Parede está em uma unidade prisional e o Elizeu da Paz no Núcleo Prisional da Polícia Militar. Alejandro Valeiko cumpre medidas cautelares com monitoramento de tornozeleira eletrônica.

Audiência

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) planeja realizar a audiência de instrução em torno do Caso Flávio até o final deste ano. A Ação Penal tramitou, inicialmente, na 2.ª e depois na 3.ª Vara do Tribunal do Júri, mas foi novamente redistribuída em virtude da declaração de suspeição dos magistrados anteriores, passando a tramitar, desde o último dia 2 de outubro, na 1.ª Vara do Júri.

A audiência começa pela testemunha de acusação, apontada pelo Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE); em seguida, são ouvidas as testemunhas de defesa e, por último é feita a inquirição dos réus. Após essa fase, o magistrado abre prazo para apresentação dos memoriais (alegações finais) para, depois, o processo ficar concluso para a sentença de pronúncia.

Havendo a pronúncia dos réus, a defesa tem prazo pata recorrer na sentença em instâncias superiores, como TJAM, STJ e STF. Transitado em julgado, o processo entra em pauta para julgamento em Plenário.

Confira o documento na íntegra aqui.


Foto: Divulgação

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