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ALERTA: Brasil ultrapassa 500 mil casos de dengue confirmados e 94 mortes

Há 381 óbitos suspeitos em processo de investigação
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Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Brasil – Foram contabilizadas 94 mortes relacionadas à dengue em 2024, de acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (16). Além disso, há 381 óbitos suspeitos em processo de investigação. Os casos notificados da doença somam 555.583 em todo o país, sendo que a maioria dos pacientes, cerca de 54,9%, é do sexo feminino.

O Distrito Federal lidera em casos prováveis da doença, com 67.768 registros, apresentando uma incidência de 2.405 casos por 100 mil habitantes. Em resposta à epidemia de dengue, o Governo do Distrito Federal decretou situação de emergência na saúde pública em janeiro. Belo Horizonte, em Minas Gerais, também enfrenta uma situação preocupante, com 3.718 casos e cinco mortes, levando a prefeitura a declarar emergência.

A dengue, uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, manifesta-se com maior frequência durante o verão e apresenta sintomas como febre alta e dores no corpo. Reconhecida como um sério problema de saúde pública no Brasil, a dengue pode levar à morte. O mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da doença, é comum em áreas urbanas e se reproduz em água parada.

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O Brasil enfrenta uma crescente nos casos de dengue, o que chama a atenção das autoridades de saúde pública em todo o território nacional. Com a temporada de calor intenso e chuvas frequentes, existe a preocupação de alertar a população contra o mosquito Aedes aegypti.

Conforme a dermatologista Mayla Carbone, os repelentes à base de DEET e Icaridina são comprovadamente eficazes contra a dengue. No entanto, de acordo com ela, os mais eficazes são os que possuem 25% de concentração de Icaridina.

“Diversas marcas oferecem produtos com essa especificação no rótulo. Seja qual for a escolha, é importante destacar que quanto maior a concentração do princípio ativo, maior será a proteção oferecida”, afirma a médica, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

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