Brasil – Um ‘apagão’ de fontes na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deixou o serviço secreto brasileiro sem informações valiosas de ramificações do grupo Hamas, da Palestina, e do Hezbollah, do Líbano, no território nacional.
O Hamas foi o responsável de iniciar o conflito em Israel e a Faixa de Gaza, no último dia 7 de outubro, que entra no 13º dia e sem expectativa de cessar-fogo.
O “apagão” se deu em ocorrência ao corte no pagamento de 80 informantes, de várias áreas sensíveis, como as de contra-espionagem e contraterrorismo. A decisão, à época, veio da direção da Abin, que era comandada pelo hoje deputado federal, Alexandre Ramagem (PL-RJ).
Essas fontes, que têm os nomes mantidos em sigilo total, tinham a função de municiar a Abin com informações de estrangeiros que vivem no Brasil e que possuíam alguma ligação direta com os grupos em questão.
Algumas das fontes foram desligadas repentinamente da Abin durante a gestão de Ramagem. O corte foi atribuído internamente como uma suposta mudança de prioridade na área de operações da Abin e os pagamentos eram de uma verba secreta da entidade e este informantes custavam cerca de R$ 2 milhões à Abin.
Monitoramento
A Agência também monitora a atuação desses simpatizantes do Brasil que estão ligados a uma das duas organizações, e segundo a Abin, há uma maior concentração desse público na região de Foz do Iguaçu, mas também em outras cidades. A Abin também monitora o envio de remessas de dinheiro por esses simpatizantes, que ocorrem com frequência destinatários residentes na Faixa de Gaza e no Líbano, sob a suspeita de que parte dos recursos servia para abastecer tanto o Hamas quanto o Hezbollah.
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