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Após decisão no STF, Fachin diz que Lula não pode ser tratado ‘diferente de outros políticos’

Recentemente o ministro Edson Fachin, do STF, decidiu anular as condenações do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato
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Manaus – A decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que anula as condenações do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva na Operação Lava Jato, continua rendendo várias discussões.

Porém, diante da situação, o ministro resolveu se manifestar a respeito do caso. Em entrevista ao site UOL na última sexta-feira (12), Fachin afirmou que a decisão se deu assim que concluiu a análise. “Mantendo, portanto, meu compromisso de julgar as ações da Lava Jato com celeridade”, disse.

O habeas corpus de Lula foi protocolado há cerca de quatro meses, em 4 de novembro do ano passado.

Questionado sobre os impactos de sua decisão, Fachin afirmou que é responsável pelas próprias decisões, mas “não as fundamento apenas e diretamente nas consequências que elas terão”.

Apesar da decisão, Fachin disse que não pode tratar o ex-presidente Lula como outros políticos que estão sendo investigados na Operação Lava Jato.

“Como procurei demonstrar em minha decisão, não posso negar ao ex-presidente o mesmo tratamento conferido a outros agentes políticos acusados em situações semelhantes. Manter a posição minoritária quando sucessivamente derrotado apenas aprofunda a desigualdade e a seletividade da jurisdição”, reitera.

Com o aval a Lula, o petista encampou o discurso de campanha e fez ato em São Bernardo do Campo (SP), na última quarta-feira.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com recurso contra a decisão de Fachin. Ele foi rejeitado pelo ministro. A defesa de Lula agora tem cinco dias para se manifestar sobre o recurso apresentado pela PGR.

Depois, a ação deve ser analisada pelo plenário do Supremo, como determinado por Fachin.

Com informações do UOL
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil e Sérgio Lima/Poder 360

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