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Após matar mulher em matagal, homem parou em bar para beber

Informações colhidas pela 33ª DP nesta terça (25) dão conta que o suspeito chegou sujo e desconfortável com a situação
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O homem de 34 anos preso na madrugada desta terça-feira (25) suspeito de ter matado Eliuda Velozo, 35 anos, no último sábado (22), saiu do matagal onde teria cometido o crime e foi direto para um bar. As informações foram apuradas pela 33ª DP (Santa Maria) com testemunhas da região onde ocorreu o assassinato.
Segundo explica a delegada Cláudia Alcântara, o acusado saiu do mato correndo em direção ao local onde ficam os carroceiros no setor de chácaras da cidade. “Dali foi para um barzinho e ficou bebendo lá. Ele chegou do mesmo jeito que saiu do mato, a mesma blusa vermelha e bermuda”, conta.

De acordo com a investigadora, chamou a atenção de quem estava no bar a sujeira do homem. “O tênis estava sujo de barro e capim, além de ele ter muitas lesões no corpo. Não parecia estar a vontade com aquela situação”, destaca.

Suspeito negou crime em depoimento

Em depoimento, o homem afirmou não ser responsável pelo crime e que conhecia a vítima apenas “de vista”. Ele é morador de Santa Maria e ainda não teve a identidade revelada.

Conforme conta a delegada-chefe da 33ª DP (Santa Maria), Cláudia Alcântara, o acusado “inicialmente negou tudo” e também “fez uso do direito constitucional de ficar calado”.
O corpo de Eliuda passa por autopsia no Instituto Médico Legal (IML). A PCDF apura ainda se a vítima foi estuprada e a causa da morte.

Contato com a família era raro

Segundo Wilame Silva Velozo, 37, um dos irmãos de Eliuda, ela não tinha parentes em Brasília, mas sempre usava o telefone de uma colega para manter contato com a família. “Essa colega era dona de um comércio pequeno que ela sempre tomava café e pedia almoço. Usava o telefone de lá para ligar para nós quando dava saudade”, comentou o irmão.

Wilame revelou que soube da morte da irmã por telefone. “Essa colega notou que Eliuda tinha sumido e suspeitou que ela tinha sido vítima de crime. Ligou para o número do Maranhão que Eliuda costumava ligar e passou a informação para nós. Eu entrei em desespero, e conseguimos confirmar que era ela mesmo”, lamenta Wilame.

Divulgação

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