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Após ser liberado para voltar ao Brasil, Ronaldinho agradece advogado nas redes sociais

Volta dos irmãos é prevista para acontecer entre esta terça (25) e quarta-feira (26)
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(Foto: Reprodução)

O ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão Assis, presos há quase seis meses no Paraguai por entrarem no País com passaportes adulterados, foram liberados pela Justiça paraguaia a voltarem o Brasil. Ao todo, os irmão passaram 32 dias em uma penitenciária e progrediram para a prisão domiciliar sob depósito de US$ 1,6 milhão, dos quais US$ 200 mil, cerca de R$ 1,1 milhão, ficarão com a justiça do País vizinho título de acordo. O restante da quantia será devolvido ao jogador.

Em agradecimento à decisão do juiz Gustavo Amarilla, que aceitou uma “suspensão condicional” das acusações contra o ex-meia, com a concordância da defesa dos brasileiros e de quatro promotores do Ministério Público do Paraguai, o ex-jogador compartilhou uma foto com o seu principal advogado do caso, Sérgio Queiroz. R10 agradeceu o empenho do defensor em ajudá-los na volta para casa. que deve acontecer entre esta terça e quarta-feira (26).

“Sem palavras para agradecer todo o empenho, apoio e carinho durante toda essa fase. Mesmo longe da família, em um período difícil que vivemos. Muito obrigado, dr.”, disse o jogador no Instagram Stories.

Em outra postagem, feita na madrugada desta terça-feira (25), Ronaldinho agradeceu também à equipe que trabalhou no caso. Na imagem, alem do advogado principal, aparecem mais cinco defensores que participaram da defesa no Paraguai. “Muito obrigado”, escreveu o ex-meia do Barcelona, PSG, Milan, Flamengo, Atlético-MG e Grêmio.

No acordo feito pelo MP, Ronaldinho deve pagar US$ 90 mil de multa (cerca de R$ 504 mil) “para reparar danos sociais”. Já Assis vai pagar US$ 110 mil (cerca de R$ 616 mil) e ainda recebeu uma condenação de dois anos com suspensão do julgamento, além de também precisar comparecer a cada três meses durante um período de dois anos. O termo judicial para “suspensão condicional do processo” refere-se a uma medida que não deixa antecedentes criminais.

Pelas investigações, a justiça do Paraguai chegou à conclusão que Ronaldinho não sabia que estava usando um passaporte adulterado, mas Assis, sim. Desta forma, o ex-jogador foi condenado a um ano, enquanto seu irmão teve pena fixada em dois anos. O pagamento das multas e o cumprimento das condições suspendem a privação de liberdade.

Durante a audiência, eles abriram mão de fazer qualquer tipo de declaração e aceitaram a proposta do Ministério Público. Sua defesa, contudo, sugeriu que as apresentações trimestrais fossem realizadas no consulado paraguaio, o que não foi aceito pelos promotores.

A versão da dupla é de que eles teriam ido ao Paraguai realizar uma agenda relacionada à promoção e apoio a crianças em situação de pobreza. O ex-jogador planejava também inaugurar o cassino de um empresário brasileiro e lançar um livro de memórias, programação que acabou sendo cancelada devido a sua prisão.

Os dois chegaram a ser investigados por envolvimento num esquema de sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Porém, ao concluir os trabalhos, no início do mês, o Ministério Público decidiu não apresentar nova denúncia contra eles, que cumpriam prisão domiciliar em Assunção.

Entenda o caso

O ex-astro do Barcelona e da seleção brasileira Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Roberto Assis, foram detidos pela polícia do Paraguai sob acusação de ter entrado no país usando supostos passaportes adulterados.

Euclides Acevedo, ministro do Interior do Paraguai, informou que investigadores entraram na suíte presidencial do Hotel Yacht y Golf Club, onde Ronaldinho estava hospedado, e encontraram dois passaportes adulterados. Um estava em nome do ex-jogador e o outro no do irmão.

Ronaldinho chegou ao Paraguai na quarta-feira para o lançamento do seu livro “Gênio da vida” e participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.

Ronaldinho Gaúcho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Tanto o craque quanto o irmão e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, foram levados pelos agentes.

Os irmãos cumpriam prisão domiciliar após passarem 32 dias na penitenciária.

Com informações do jornal Extra

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