Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Bolsonaro diz que quer atendimento médico bom para brasileiros

"Enquanto isso não acontecer vai ter mais de 4,000 unidades [de saúde] abandonadas, jogadas no lixo, sem atender uma pessoa sequer”, disse Bolsonaro sobre decreto do SUS
Especial Publicitário
Bolsonaro
Bolsonaro

O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) disse a apoiadores que quer que os brasileiros tenham atendimento médico bom, assim como ele tem. A fala do presidente aconteceu durante saída do Planalto do Alvorada, em Brasília, na manhã quinta-feira (29).

“Enquanto isso não acontecer vai ter mais de 4,000 unidades [de saúde] abandonadas, jogadas no lixo, sem atender uma pessoa sequer”, disse Bolsonaro, indicando que pode reeditar caso haja menos resistência no futuro.

Bolsonaro disse que não pretendia “privatizar o SUS (Sistema Único de Saúde)”, defendeu que a parceria com a iniciativa privada era uma forma de garantir melhor atendimento à população e revogou o decreto assinado no dia 27 de outubro.

“Lamentavelmente o pessoal da esquerda critica, a imprensa critica, então eu revoguei o decreto, sem problemas nenhum. Eu tenho um bom atendimento médico, né? Agora o povo tem que ter também. Como se pode conseguir? Agindo dessa maneira, não tem outra maneira”, disse Bolsonaro para um grupo de apoiadores na chegada do Palácio da Alvorada, em declarações transmitidas por um site bolsonarista.

Bolsonaro revogou o decreto na tarde de quarta após intensa oposição de parlamentares e entidades ligadas à área de saúde.

“Gostaríamos de oferecer [as UBS] à iniciativa privada; e qualquer atendimento ali pela iniciativa privada seria ressarcido pela União. O pessoal falou que era para privatizar, eu revoguei o decreto.

Decreto

O decreto colocava a atenção primária —porta de entrada do SUS— na mira do programa de concessões e privatizações do governo, e foi recebido com críticas de especialistas e entidades de saúde que disseram temer a privatização de um pilar do sistema.

O texto oficial era assinado por Bolsonaro e pelo ministro Paulo Guedes (Economia) e previa estudos “de parcerias com a iniciativa privada para a construção, a modernização e a operação de unidades básicas de saúde”. Não havia estimativa de quantas das 44 mil unidades poderiam ser incluídas nessas parcerias.

Com informações Jornal de Brasília

Leia mais: Bolsonaro tem aprovação de 48% dos brasileiros, diz levantamento

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário