O presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) terá que depor de forma presencial no Supremo Tribunal Federal (STF), a medida foi tomada pelo ministro Celso de Mello, nesta sexta-feira (11).
O depoimento se dará por conta de um vídeo de uma reunião ministerial que aconteceu no mês de abril e que ocasionou na saída do ex-ministro da Justiça. Sérgio Moro, que falou que Bolsonaro queria interferir na Polícia Federal (PF).
Ele negou que o presidente tenha direito a ser interrogado por escrito.
O inquérito, aberto em maio, foi prorrogado por mais 30 dias e tem como base acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Bolsonaro nega ingerência na PF.
Celso também permitiu, na decisão desta sexta, que a defesa de Moro possa acompanhar o interrogatório e fazer perguntas ao presidente (leia mais abaixo).
Em sua decisão, o ministro afirma que o depoimento presencial só é permitido aos Chefes dos Três Poderes da República que figurem como testemunhas ou vítimas, não, porém, quando ostentem a condição de investigados ou de réus.
Com informações G1
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