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Bolsonaro vai à PF em Brasília e fica em silêncio

Ex-presidente foi orientado pela defesa para entregar depoimento escrito
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Bolsonaro
(Foto: Valter Campanato / Agência Brasil)

Brasil – O ex-presidente Jair Bolsonaro compareceu na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, nesta quarta-feira (18) para prestar depoimento em caso de mensagem enviada a um grupo de empresários com teor que defendia um suposto golpe de Estado. No entanto, ele não prestou esclarecimentos seguindo o direito de ficar em silêncio e entregou a PF um depoimento por escrito, conforme orientação dos advogados de defesa.

A mensagem com teor golpista foi enviada em junho de 2022 e encontrada no celular de um desses empresários por meio do contato “PR Bolsonaro 8”, porém, a PF não identificou na investigação se o contato era de fato do ex-presidente.

Após saída da PF, Bolsonaro conversou com jornalistas e disse que sua defesa vai continuar “batendo na tecla” de que o Supremo Tribunal Federal (STF) não tem competência para analisar o caso. O relator do processo na Suprema Corte é o ministro Alexandre de Moraes.

“A minha presença aqui hoje é em função do inquérito, foi conhecido como dos empresários. Ok? Fui incluído nele depois de vários meses, tendo em vista a mensagem que eu havia que eu tinha passado, em especial, pra Meyer Nigri, que é empresário em São Paulo que eu conheço desde antes das eleições de 2018”, disse ele explicando que a maioria das mensagens se tratavam de conteúdos divulgados na imprensa.

“O que trata esse assunto? As mensagens que eu passei. As mensagens que eu passei grande parte eram da própria imprensa. E a opção dos advogados é entregar as razões de defesa por escrito, continuar batendo na tecla da competência, que não é do Supremo nesse caso. Advogados entendem que é primeira instância. E sempre tivemos prontos pra colaborar”, disse Bolsonaro.

Ainda respondendo os questionamentos dos jornalistas, Bolsonaro disse que foi citado no relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro sobre fatos do “século passado”, e que vem sendo acusado de golpe desde 2019, quando assumiu a Presidência da República.

“Olha, vocês me acusam de querer dar golpe desde janeiro de 2019, quando assumi e também antes lá atrás. Tanto é que o relatório da CPMI cita fatos do século passado como sendo golpistas. Me apontem um só ato meu que eu tenha jogado fora daquilo que a lei permite. Me aponte um só ato. Me aponte um só ato”, finalizou.

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