Brasil – Com interlocuções do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como banco dos BRICS, está avaliando a inclusão da Argentina ao grupo, que já conta com a presença de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A presidente da instituição, Dilma Rousseff, já deu seu aval para as conversas.
A entrada do país à sigla é uma tentativa de dar suporte financeiro ao país de Alberto Fernández, que vem sofrendo intensa crise econômica, atualmente.
Segundo um comunicado do NDB, Dilma informou que a expansão do quadro social do banco é uma prioridade e autorizou a continuidade das conversas com a Argentina. O NDB está explorando oportunidades para expandir sua base de membros, e a Argentina manifestou interesse em ingressar no grupo.
Desde 2021, o banco dos BRICS já recebeu três novos países membros: Bangladesh, Emirados Árabes Unidos e Egito. A instituição tem buscado se envolver ativamente com estados que compartilham sua visão e valores, que podem contribuir com sua missão de apoiar a infraestrutura e o desenvolvimento sustentável. Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil entre 2011 e 2016, assumiu a presidência do NDB em abril deste ano.
Apesar das conversas em andamento, ainda não há previsão de um socorro financeiro do banco dos BRICS à Argentina, como deseja Lula. O presidente brasileiro também está buscando enviar ajuda ao presidente Fernández por meio do Fundo Monetário Internacional (FMI). Lula defendeu a Argentina durante uma reunião do G7, no Japão, ao se encontrar com a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva. Ele destacou a importância do equilíbrio regional na América do Sul e ressaltou a situação econômica do país vizinho.
Além do NDB, outra possibilidade aventada é um socorro financeiro à Argentina por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Estuda-se a criação de uma linha especial de crédito que facilitaria as exportações brasileiras para o país vizinho. Outro tema em discussão é a vinculação do gasoduto Vaca Muerta com a rede que abastece o sul do Brasil. Para concluir essa obra antes do fim do mandato, Fernández precisa de um financiamento na ordem de US$ 700 milhões.
*Com informações Diário de São Paulo
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