Prestadores de serviço que atuaram no Hospital de Campanha Gilberto Novaes, denunciaram o órgão pela quebra de contrato e o pagamento indeferido. O hospital encerrou as atividades no dia 15 de junho, mas segundo eles, já fazem mais de 20 dias que eles não obtiveram resposta sobre o pagamento.
Dois técnicos de enfermagem, que preferiram não ser identificados, entraram em contato com a equipe do Portal Tucumã para denunciar o não cumprimento do contrato e pagamento.
De acordo com um dos denunciantes, os profissionais não saberiam exatamente por quem o grupo de técnicos foi contratado, pois segundo ele a unidade de saúde possuía parceria com várias empresas que prestavam serviço no local.
“Não sabemos se foi a empresa Samel ou a Transire quem nos contratou, porque quem falava com a gente sobre contrato era um contador da Samel, mas na carteira de trabalho tinha o nome de uma outra empresa”, informou o denunciante.
Nossa equipe entrou em contato com a assessoria da Samel e questionou sobre o contrato quebrado com os profissionais, e fomos informados que os contratos seriam de jurisdição da Prefeitura de Manaus.
“A direção informa que quaisquer esclarecimentos sobre contratação de profissionais que atuaram no Hospital Municipal de Campanha devem ser dados pela Prefeitura de Manaus. A Samel entrou apenas com investimento em estrutura e equipamentos”, informou a assessoria da empresa.
Já a assessoria da Prefeitura de Manaus informou a nossa equipe por email, que não possuíam conhecimento da informação, e souberam sobre o ocorrido através da nossa demanda.
“A Prefeitura irá verificá-la, garantindo que todos os prestadores de serviço do hospital de campanha municipal serão devidamente pagos, conforme análise jurídica de cada processo de contratação”, trecho do email.
Outro denunciante que preferiu não se identificar, informou que os outros colegas estavam revoltados e queriam saber o motivo do não pagamento dos 15 dias, pois até o domingo (5) eles iriam receber, mas nesta segunda-feira (6), eles foram informados que não receberiam mais.
“Houve quebra de contrato pelo término das atividades, mas eles nos devem pelos últimos plantões e outras multas pela quebra. Eles nos devem resposta, mas ficam em silêncio. Todos os dias procuramos o responsável, mas ele nunca nos dá a informação certa”, explicou o denunciante.
Procuramos a empresa Transire, que também atuava no hospital de campanha, mas não conseguimos resposta até o fechamento desta matéria.
Tentamos contato com o contador da Samel, que era a pessoa responsável que falava diretamente com os técnicos sobre o contrato e pagamento, mas também não obtivemos êxito.
*Com informações e imagens de Jhonata Lobato.
