Brasil – Na manhã desta sexta-feira (12), a Polícia Federal fez buscas na casa de Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do Gabinete de Documentação Histórica durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O apartamento de Marcelo, localizado no bairro Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro, foi vasculhado pelos policiais e o celular do militar, capitão-de-corveta, aposentado da Marinha, foi apreendido.
Segundo fontes da PF, o objetivo principal da investigação era apreender o aparelho de Marcelo, que será periciado nos próximos dias.
O mandado foi assinado pelo desembargador Ali Mazlou, do Tribunal Regional Federal da 3ª região, o TRF-3. Ao Metrópoles, o advogado do militar, Eduardo Kuntz, disse que a defesa não compreende a operação, visto que Marcelo colaborou de todas as formas possíveis com a Justiça.
Mauro Cid
Brasil – Ailton Barros, em conversa com Mauro Cid, ex-assessor de Bolsonaro, afirmou em interceptação telefônica autorizada pela justiça, saber quem é o mandante da morte de Marielle Franco. Nas conversas, Barros defende Marcello Siciliano, que foi acusado pelo Policial Militar Rodrigo Jorge Ferreira de ser o mandante do crime. Segundo transcrição da PF, ele disse o seguinte:
“De repente, nem precisa falar com o cônsul. Na neurose da cabeça dele [Siciliano], que ele já vem tentando resolver isso a bastante tempo, manda e-mail e ninguém responde, entendeu? Então, ele partiu para a direção do cônsul, que ele entende que é quem dá a palavra final. Mas a gente sabe que nem sempre é assim, né? Então quem resolva, quem resolva o problema do garoto, entendeu? Que tá nessa história de bucha. Se não tivesse de bucha, irmão, eu não pediria por ele, tá de bucha. Eu sei dessa história da Marielle toda, irmão, sei quem mandou. Sei a p*** toda. Entendeu?”, afirmou Ailton Barros.
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