Manaus (AM) – O desenrolar do caso da morte da Policial Militar Deusiane da Silva Pinheiro, de 26 anos, deu mais um passo nesta segunda-feira (22), com o comparecimento do último réu envolvido para ser ouvido pela Justiça do Amazonas, em Manaus.
O sargento da Polícia Militar do Amazonas, Júlio Henrique Gama, foi ouvido pela Vara da Auditoria Militar do Estado do Amazonas. Com a conclusão deste depoimento, encerra-se a fase de instrução do processo. Agora, o caso segue para a etapa das alegações, onde as partes irão apresentar seus argumentos finais, preparando o terreno para o julgamento.
O crime que chocou a corporação e a população ocorreu quando a PM Deusiane foi encontrada morta dentro da Companhia Fluvial do Batalhão Ambiental. Desde então, as autoridades têm trabalhado para esclarecer os detalhes e responsabilizar os envolvidos.
Mãe de Deusiane pede federalização do caso
Antônia Assunção, mãe da policial militar Deusiane Pinheiro, cuja morte dentro de um batalhão da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) em Manaus, em 2015, permanece sem solução, compareceu à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados para pedir a federalização do processo. O crime, que completa 9 anos, ainda deixa a família sem respostas.
Deusiane foi encontrada morta com sinais evidentes de ter sido baleada dentro das dependências do Pelotão Ambiental, em Manaus, em 1º de abril de 2015. Segundo relatos de familiares, a jovem policial era alvo de perseguição por parte de outro agente, com quem mantinha uma relação conturbada. Em 2017, ele e outros quatro PMs foram denunciados pelo crime.
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