Pesquisar
Close this search box.

CASO DJIDJA: Ex-sinhazinha pode ter sido morta em seita macabra da família, diz polícia

O caso da família Cardoso ainda segue sendo um mistério e uma história assustadora para as autoridades
Especial Publicitário
(Foto: Reprodução)

Manaus (AM) – O caso da família Cardoso continua sendo um mistério e uma história assustadora para as autoridades. Desta vez, a polícia suspeita que Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, tenha morrido durante um ritual realizado pela própria família. A empresária foi encontrada sem vida na última terça-feira (28) na residência em que morava no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus.

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), através do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), desconfia que Djidja Cardoso tenha sofrido uma overdose pelo uso excessivo de ketamina em um dos rituais da seita religiosa comandada por sua família.

“Eles induziam os seguidores a acreditar que, com a utilização compulsória da ketamina iriam transcender a outra dimensão e alcançar um plano superior e a salvação”, explicou o delegado Danniel Antony, adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

De acordo com o delegado, a morte dela pode estar relacionada ao uso de medicamentos narcolépticos e psicotrópicos, sendo possível que uma overdose dessas substâncias, no contexto da seita familiar, tenha sido a causa do falecimento.

“Estamos investigando a situação, mas a questão da autoria de alguém que possa tê-la medicado ainda está sob investigação na DEHS. Estamos em uma fase preliminar em relação à coleta de depoimentos e informações, incluindo áudios e mídias que circulam em redes sociais e aplicativos de mensagens, para verificar sua veracidade”, detalhou Antony.

Seita Pai, Mãe e Vida

A mãe e o irmão de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Garantido, foram presos sob suspeita de comandarem uma seita religiosa conhecida como “Pai, Mãe, Vida”. Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja, e Ademar Cardoso, irmão, são apontados pelas investigações da polícia como líderes do grupo, acreditando serem Maria e Jesus Cristo, respectivamente.

Uma das vítimas que prestou depoimento à polícia descreveu a seita como um ambiente coercitivo onde os membros eram levados a acreditar na divindade de Ademar e Cleusimar, com Djidja sendo identificada como Maria Madalena. Segundo o testemunho, os adeptos eram forçados a consumir substâncias psicotrópicas como parte dos rituais do grupo.

Leia mais

Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado!
CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/96sGWrb

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário