Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Com 51 casos, FVS-AM organiza força-tarefa para investigar surto de ‘urina preta’

Detectada recentemente em Itacoatiara, a doença já causou a morte de uma mulher de 51 anos
Especial Publicitário
- Foto: Divulgação

Após subir para 51 o número de pessoas com suspeita de rabdomiólise (doença da urina Preta) registrados pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas- Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), a Fundação de Vigilância em Saúde – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), montou uma força-tarefa com especialistas que atuam em diferentes órgãos do Estado para investigar mais a fundo possíveis causas e formas de combate ao surto.

Dois 51 casos, 36 são em Itacoatiara, quatro em Silves, quatro de Borba, dois em Manaus, dois em Parintins, um em Caapiranga, um em Autazes e um em Maués.

Detectada recentemente em Itacoatiara, a 176 quilômetros de Manaus, a doença já causou a morte de uma pessoa, uma mulher, de 51 anos, que estava internada desde o dia 27 de agosto, no Hospital Regional José Mendes.

O grupo segue para o município nesta quinta-feira (02). A ação foi definida em conjunto com representantes da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf), Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Investigação 

O surto de rabdomiólise vem gerando preocupação entre os amazonenses para além de questões relacionadas à saúde. O principal receio no momento é quanto ao consumo de peixes, algo bastante popular em todo o estado e que vem sendo apontado, indevidamente, como culpado pela transmissão da doença.

De acordo com o superintendente federal de agricultura no Amazonas, Guilherme Pessoa, ainda é cedo para fazer essa relação. “Nos parece ainda precipitado correlacionar isso com o consumo de peixe de modo geral. Nós já temos a certeza de que peixes de tanque, da piscicultura, não existe nenhum relato no mundo que possa ser associado com rabdomiólise”, explica.

Segundo o secretário adjunto de Pesca e Aquicultura da Sepror, Leocy Cutrim, a preocupação é que a indevida associação do peixe como vetor da doença, aliada à proliferação de notícias falsas, possa afetar diretamente o setor primário e toda uma cadeia de produção que envolve a atividade pesqueira e o consumo do alimento no estado.

“Nós da Sepror estamos preocupados com a questão da diminuição do consumo de pescado por consequência de o estado ser o um dos maiores consumidores de pescado do Brasil. A gente precisa dar essa resposta à população com tranquilidade, sem criar pânico como vem ocorrendo principalmente nas redes sociais”, diz.

Leia mais:

Sobe para 44 o número de casos suspeitos de ‘doença da urina preta’ no Amazonas

Morre paciente internada com ‘doença da urina preta’ no Amazonas

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário