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Com câncer, ‘Anjinho do PCC’ ganha prisão domiciliar e foge em Manaus

O detento já havia ficado foragido neste mês e foi capturado no dia 13 de agosto após ser liberado para prisão domiciliar
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-Foto: Divulgação

Felipe Batista Ribeiro, conhecido como “Anjinho do PCC” está foragido do sistema prisional. Em nota, a Secretaria de Administração Presidiária (Seap), informou que “o detento deixou o sistema prisional no último dia 19 de agosto, após receber prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, para tratamento de saúde, concedida pela 1ª VECUTE / TJAM. No mesmo dia, ele fugiu de sua residência. A Seap já comunicou a ocorrência à Justiça.

Anjinho recebeu permissão para tratar um câncer na cabeça, após a família afirmar que ele não estava tendo acesso ao tratamento adequado. A defesa dele tentou uma transferência de volta ao estado de origem ou ainda prisão domiciliar, considerando a saúde debilitada do detento. Leia a petição da defesa de Anjinho à Corregedoria Judicial da Penitenciária Federal de Brasília com detalhes da condição de saúde do presidíario.

O detento já havia ficado foragido neste mês e foi capturado no dia 13 de agosto após ser liberado para prisão domiciliar. O delegado Marcelo Martins, titular do 24º DIP disse na época que ele continuava praticando os mesmos crimes. “Ele tem um tumor no cérebro e sempre usa a doença para conseguir a liberdade. Mas mesmo com o câncer, ele estava liderando uma facção em todo o Amazonas”, disse o delegado.

Na época, mesmo doente, o criminoso estava atuando no tráfico de drogas do Centro de Manaus e em áreas do bairro Compensa.

Ficha corrida

Felipe Batista Ribeiro foi condenado a 21 anos de prisão por tráfico de drogas, roubo qualificado, porte de arma de fogo de uso exclusivo e por integrar organização criminosa. Ele também é acusado de participar de ao menos 10 assassinatos em Manaus. Considerado de alta periculosidade, Anjinho é apontado como um dos líderes do massacre nos presídios do Amazonas em maio de 2019, que resultou na morte de 55 internos.

Crime está no sangue

O foragido é filho do traficante Sebastião Ribeiro Marinho Filho, o “Velho Sabá”, que era suspeito de comandar uma milícia, que extorquira dinheiro de moradores da invasão conhecida como “Cidade das Luzes”, no bairro Tarumã, Zona Oeste de Manaus. Velho Sabá foi morto durante o massacre no Complexo Penitenciário Anísio Jombim (Compaj), ocorrido em janeiro de 2017.

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