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Conheça os casos que estão por trás do recuo do Ministério da Saúde em inocular adolescentes e jovens adultos

Por trás do recuo do Ministério da Saúde, famílias gritam por Justiça pela perda de entes queridos que sofreram reações adversas graves
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Conheça os casos que estão por trás do recuo do Ministério da Saúde em inocular adolescentes e jovens adultos
Conheça os casos que estão por trás do recuo do Ministério da Saúde em inocular adolescentes e jovens adultos

A recente recomendação do Ministério da Saúde em suspender a vacinação contra a Covid-19 em adolescentes entre 12 e 17 anos sem comorbidades gerou uma grande polêmica e divergência sobre os governos estaduais que se dividem em seguir e não seguir a orientação federal.

Por trás da recomendação, começam a emergir na mídia casos de efeitos colaterais graves possivelmente ligados à vacinação da Covid-19. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, atribuiu o recuo a dúvidas sobre a segurança na imunização de jovens adultos e adolescentes e criticou estados que já começaram a imunizar os menores de 18 anos.

Conheça:

Caso Isabelli Valentim – fim do sonho para Disney

O caso mais recente é da morte da jovem de 16 anos Isabelli Borges Valentim, em São Bernardo, oito dias depois de receber a vacina da Pfizer contra a Covid. A jovem teria desfalecido cinco dias após a inoculação, sofrendo dores e formigamentos pelo corpo, tonturas e dois infartos antes de morrer.

Em 26 de agosto, ela começou a sentir cansaço e falta de ar, segundo informações da Rede Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Estado de São Paulo). No dia seguinte, procurou atendimento médico e voltou para casa. Depois, como não apresentou melhora, novamente foi ao Hospital Coração de Jesus, em Santo André. De lá, foi transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Maternidade Vida’s, em São Paulo, após um mal súbito. Em 2 de setembro, ela não resistiu e morreu.

Em nota, o Governo de São Paulo assinou que a vacina não foi responsável pela morte de Isabelli, mas uma ‘sindrome rara’.

“As análises técnicas indicam que não é a vacina a causa provável do óbito e sim à doença identificada com base no quadro clínico e em exames complementares, denominada Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT)”, diz o governo em nota”.

Entretanto, a ligação com a vacina em desencadear um quadro de Púrpura Trombótica Trombocitopênica (PPT) ainda é tema em debate científico. Similar a PPT, a ligação da Púrpura Trombocitopênica Imunitária (PPI) com a covid-19 ganhou os holofotes no debate público da mídia no início de janeiro de 2021 após o Dr. Gregory Michael, ginecologista e obstetra nos Estados Unidos, ter tido PTI dias depois de ter tomado a vacina anticovídica da Pfizer. No início de janeiro, após duas semanas na UTI, Dr. Gregory morreu de acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico causado pela plaquetopenia resultante da inoculação do soro.

Em postagem no Instagram, a mãe de Isabelli, Cristiana Borges, manifesta que a relação da vacina da Pfizer para a morte da filha são claras. “Como me dói em saber que minha filha teve que morrer para que o Ministério da Saúde começasse a olhar a olhar para a vida de outras pessoas”, desabafou.

Segundo informações de pessoas que tiveram contato com o caso, a principal razão para imunização da jovem seria uma viagem agendada à Disney.

Caso Bruno Graef – A comovente batalha de uma mãe

O caso mais famoso, ilustrado pela luta de uma mãe, Arlene Ferrari Graf após a morte do jovem de 28 anos, Bruno Oscar Graf,dez dias após ser vacinado com dose da AstraZeneca, gerou grande comoção popular.

A mãe chegou a publicar em seu perfil do Twitter uma Carta Aberta ao Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre a morte de seu filho, então com 28 anos. No caso de Bruno, já existem laudos médicos comprovando claramente que o jovem morreu em decorrência da vacina.

Caso Thais Possati – Grávida, vacinada e morta

A promotora de Justiça Thais Possati de Souza, 35 anos e grávida de cinco meses, moradora do Rio de Janeiro, tomou a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Oxford/Fiocruz no dia 23 de abril. Começou a se sentir mal, foi internada, teve um AVC hemorrágico e morreu em 10 de maio — 17 dias depois de vacinada. Na época, o caso chegou a gerar um debate parecido sobre a interrupção da inoculação dos soros em grávidas.

Na noite de 10 de maio, após a morte de Thais, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu uma nota técnica orientando o Programa Nacional de Imunizações a vetar a aplicação da vacina da AstraZeneca em grávidas. Por algum motivo, essa contraindicação vital não estava clara como diretriz, a ponto de ser necessária a emissão de uma nota técnica da autoridade sanitária. Para Thais, seu bebê e sua família essa nota não mudou nada.

Caso Chimena Meirelles A protetora de animais

Chimena Meirelles de Souza, de 35 anos, segundo o marido Orlando Alex Timotheo, também morreu em decorrência da vacina da Pfizer. Segundo relatos do empresário, a esposa, que trabalhava como protetora de animais, teria tido dois AVC’s no intervalo de dez dias após inoculação do soro e faleceu no dia 28 de agosto de 2021.

Veja último trabalho realizado pela protetora, no canal parceiro Santos Dumont informa:



Chimena se vacinou no dia 11 de agosto com a primeira dose da Pfizer. O marido relata que a vítima começou a apresentar dores no local da aplicação, inchaços no abdômen, dores na perna e na cabeça antes de ter o primeiro AVC isquêmico. Levada ao hospital de Juiz de Fora -MG, a paciente apresentou o segundo AVC, agora hemorrágico, impossibilitando a cirurgia.

A morta de Chimena foi um impacto à família. Abalada, mãe da vítima sofreu um ataque cardíaco 14 dias depois que soube da morte da filha. O marido de Chimena, Orlando disse com exclusividade ao Portal Tucumã que “vai gastar o que tem e o que não tem” para buscar justiça pela esposa e pela família.

https://twitter.com/OrlandoLandex/status/1436236695243005954

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