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Da igreja ao paredão: Ex-cantora gospel larga louvores para rebolar até o chão

"[...] enfrentei uma depressão profunda por problemas amorosos e relacionados ao meu corpo. Tentei suicídio", relatou
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(Foto: Reprodução / @stefanicristinaoficial / Instagram)

Brasil – Stefani Cistina, de 19 anos, capixaba de Vitória (ES), começou a carreira musical no mundo gospel com apenas 4 anos, quando pediu ao pastor para cantar uma música no altar. Já mocinha, aos 10 anos, a cantora gravou o primeiro álbum, se apresentando em igrejas e festivais religiosos. Porém, na adolescência, enfrentou uma depressão profunda que quase terminou em suicídio, momento em que viu uma luz no fim do túnel: as músicas da Anitta.

“Meus pais vendem peixe numa vila de pescadores, em Jesus de Nazaré (ES), e só consegui lançar meu primeiro álbum porque eles trabalharam dobrado. Passei a vender o CD na feira. Aos 12, em 2016, fui descoberta pela produção de um programa de TV e a partir dali minha carreira deslanchou”, disse a cantora.

“Cheguei a fazer quatro apresentações por dia, em lugares distantes uns dos outros. Na maioria das vezes, me deslocava de ônibus, porque tinha pouco dinheiro e as igrejas não pagavam o transporte. Falavam que [a apresentação] era pela obra de Deus”, continuou.

A cantora ainda detalhou como foi o momento de ápice da depressão que quase a levou ao suicídio. “Logo depois, enfrentei uma depressão profunda por problemas amorosos e relacionados ao meu corpo. Tentei suicídio. Com 18, passei três meses internada em uma clínica psiquiátrica, dopada por remédios.”

“Quando saí, decidi me lançar no funk. Gravei a primeira música, ‘Portas’, e recebi uma enxurrada de críticas pesadas. Falavam que eu estava me rebaixando. Diziam que eu tinha inventado uma depressão como desculpa para sair do gospel. Ouvi que eu deveria ter morrido. Mas não desisti”, relatou, lembrando a difícil transição para o mundo do funk.

Após as intensas críticas acerca do fim da cantora gospel para o nascimento da funkeira, Stefani esclareceu sobre a relação com Deus. “Meu problema nunca foi a igreja. Falo com Deus todos os dias, peço ajuda, agradeço pelas oportunidades. Deus é meu maior aliado e sempre vou conversar com Ele. Mas, para os evangélicos, se você sai da igreja, é sinal de que esqueceu Deus”.

Penso em fazer grandes parcerias, com artistas de vários segmentos, como a Anitta. Atualmente não existe artista como ela. Fico horas ouvindo suas palestras para aprender. Ainda vou chegar ao Grammy”, concluiu a jovem.

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