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Delação de ex-presidente da Fecomércio cita empresário ligado a Aécio Neves, diz revista

Orlando Diniz tem relatos de pagamento de propina do empresário Alexandro Accioly, ligado ao deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG)
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Aécio Neves
Aécio Neves

A delação premiada do ex-presidente da Fecomercio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) do Rio de Janeiro, Orlando Diniz, tem relatos de pagamento de propina do empresário Alexandro Accioly, ligado ao deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG).

Entre os relatos de Diniz, está o episódio em que Accioly buscou uma caixa de sapatos com R$ 100 mil em seu apartamento enquanto se reunia com o ex-presidente da Fecomercio, que está preso desde 2018.

Na semana passada, as colaborações de Diniz já resultaram em uma nova fase da Operação Lava Jato que mirou escritórios de advocacia. As informações são da Revista Crusoé.

Denunciado à época por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, Diniz é suspeito de ter desviado pelo menos R$ 10 milhões dos cofres públicos durante as gestões do ex-governador Sérgio Cabral, que também está preso.

Já Acciolly, conhecido por sua atuação como empresário na rede de academias Bodytech, é apontado pela PGR (Procuradoria-geral da República) como suposto intermediário num esquema de propina que teria rendido R$ 65 milhões a Aécio entre 2008 e 2011. O deputado foi denunciado pelas suspeitas em maio deste ano.

De acordo com um dos anexos do acordo de colaboração de Diniz, que é mantido sob sigilo pelo MPF (Ministério Público Federal), o ex-presidente da Fecomercio acertou com Accioly a realização do evento “Noites Cariocas” mediante pagamento de propina. O dinheiro saía dos cofres da Fecomercio e voltava para Diniz.

Segundo a delação, a instituição pagou cerca de R$ 14 milhões para uma empresa de Accioly, com o empresário devolvendo R$ 700 mil em dinheiro vivo para Diniz. A colaboração também relata que os dois foram apresentados pelo então governador Sérgio Cabral.

Com informações UOL

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