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Deputado Daniel Silveira passa a noite em Câmara para não colocar tornozeleira eletrônica

O deputado Daniel Silveira é réu no Supremo por estimular atos antidemocráticos e ameaçar instituições
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Daniel Silveira carrega travesseiro para gabinete na Câmara — Foto: Reprodução

O deputado Daniel Silveira (União Brasil-RJ) passou a madrugada desta quarta-feira (30) na Câmara dos Deputados, em Brasília, para não colocar tornozeleira eletrônica (Supremo Tribunal Federal), como determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Ele passou a noite no seu gabinete, onde já chegou carregando um travesseiro. Depois, o deputado Luiz Lima (PL-RJ) chegou ao local carregando um colchão.

Colchão é levado para o gabinete do deputado Daniel Silveira na Cãmara — Foto: Reprodução

No início da manhã desta quarta, um policial legislativo isolou o entorno do gabinete e pediu para a imprensa se afastar. Ele explicou que a medida era necessária porque “talvez podem precisar”, a depender “do que vai acontecer”.

Polícia Legislativa isolou, por precaução, o gabinete do deputado Daniel Silveira na Câmara — Foto: Marcela Mattos/g1

Nesta terça-feira (29), Moraes autorizou a Polícia Federal e a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal a cumprirem a decisão dentro da Câmara dos Deputados, se necessário. Silveira disse em discurso no plenário que não aceitaria.

Por volta das 20h de segunda, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal informou que ainda não havia sido notificada oficialmente da decisão de Moraes.

Na sexta-feira (25), Alexandre de Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República e determinou a aplicação de novas medidas restritivas ao deputado, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de participar de eventos públicos.

Silveira é réu no Supremo por estimular atos antidemocráticos e ameaçar instituições. Ele chegou a ser preso por divulgar um vídeo com ameaças a ministros do Supremo, mas foi liberado em novembro do ano passado com a condição de não se comunicar com outros investigados e ficar fora das redes sociais.

Segundo a PGR, Silveira continua participando de eventos públicos para ameaçar a democracia, as instituições e ministros do STF, em especial Alexandre de Moraes.

*Com informações do G1

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