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Eduardo Bolsonaro compara professores a traficantes e políticos entram com notícia-crime

Após a fala, outros políticos entraram com ações em desfavor do deputado, que terá a conduta avaliada na Comissão de Ética da Câmara
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Eduardo Bolsonaro
Foto: Reprodução / CNN

Brasil – O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) comparou “professores doutrinadores” a traficantes em um evento pró-armas realizado neste domingo (9), em Brasília. Situação levou o PSOL e os deputados Luciene Cavalcante (PSOL-SP) e Idilvan Alencar (PDT-CE) acionaram nesta segunda-feira (10) o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a fala do deputado.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, também pediu que a Polícia Federal (PF) analise a fala de Eduardo Bolsonaro sobre os possíveis crimes. “Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”, tuitou.

Na ocasião, Eduardo Bolsonaro chegou a dizer que “professor doutrinador” talvez seja pior que traficante, pois pode causar discórdia dentro de casa, ‘enxergando opressão em todo tipo de relação”.

“O certo começa pela nossa família. Se nós, por exemplo, tivermos uma geração em que os pais prestem atenção na educação dos filhos, tirem tempo para ver o que eles estão aprendendo na escola, não vai ter espaço para professor doutrinador tentar sequestrar as nossas crianças. Não tem diferença de um professor doutrinador que um traficante de drogas que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo tipo de relação”, disse Eduardo.

Notícia-crime

A fala de Eduardo Bolsonaro fez com que outros políticos encaminhasse a notícia-crime e pedir à PGR a apuração dos fatos e, ainda, que seja dispensada a instauração de inquérito, já que há “prova inequívoca” do discurso – a fala de Eduardo Bolsonaro foi gravada. Os parlamentares pedem, ainda, que ao final da apuração seja apresentada denúncia ao STF.

Entre os possíveis crimes elencados na petição de Luciene Cavalcante, estão: calúnia e difamação, com possibilidade de ter a pena aumentada por dois motivos: ter sido cometido contra funcionários públicos – professores da rede pública; e ter ocorrido na frente de várias pessoas, além de ter sido gravado – o que possibilita maior divulgação.

Já a Câmara dos Deputados, vai analisar a conduta do parlamentar, que segundo o líder da federação PSOL-Rede na Casa, Guilherme Boulos (PSOL), cabe a cassação de Eduardo pela fala, em que Boulos considerou como “repugnante”.

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