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Familiares invadem necrotério de hospital por acreditar que idosa dada como morta estava viva

No necrotério, familiares se revoltaram alegando ter visto movimento em corpo de idosa
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(Foto: Reprodução / Jornal Correio)

Brasil – O que você faria se visse um cadáver se mexer? Bom, a menos que possua conhecimentos médicos, é provável que no mínimo se assuste. Este foi o caso que ocorreu na Bahia, em Formosa do Rio Preto, na última quinta-feira (27). Partindo do pressuposto que cadáveres deveriam permanecer imóveis, familiares se revoltaram quando entraram no necrotério e observaram movimentos no corpo da idosa, e então começaram a depredar o local.

Assim, apesar de a equipe médica do Dr. Altino Lemos Santiago ter certeza do óbito, novos exames foram feitos para acalmar os ânimos dos familiares enfurecidos e confirmar novamente o falecimento. Entretanto, antes de o incidente ser solucionado, o hospital foi depredado pelos populares, assustando pacientes e profissionais.

No entanto, nesse caso o senso-comum não serve como resposta. De acordo com matéria publicada no site bhaz.com.br, o secretário de Saúde da cidade disse o seguinte, “Esse fenômeno pós-morte pode ser caracterizado porque as células morrem gradativamente, e, assim há contrações involuntárias dos músculos. Mesmo assim, sem existir qualquer dúvida sobre o óbito, a equipe médica a pedido da família realizou novos exames constatando o mesmo resultado”.

Incidente no Ceará

Um caso semelhante já havia sido registrado em matéria do Diário do Nordeste, no Ceará, em 2019. Desta vez, a surpresa aconteceu durante o velório, quando a mulher do falecido alegou para os familiares que ele estaria apertando a sua mão e suando.

“Às vezes é comum haver esses espasmos e o cadáver contrair a mão, o pé ou até o corpo inteiro. Outro fenômeno que pode acontecer são os gases, urinar, defecar, arrotar. As bactérias começam a se espalhar no intestino e isso dá impressão que o indivíduo está respirando ou se mexendo. São alterações que causam espanto. O suor é comum porque há líquido ainda e esse líquido começa a sair”, disse Helson Silveira, coordenador do Laborátorio de Anatomia da Universidade Federal do Ceará, ao Diário do Nordeste.

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