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‘Geração Z’ está bebendo menos e indo para casa antes da meia-noite, aponta estudo

Número de jovens que ingerem álcool três ou mais vezes na semana caiu gradativamente desde o período pré-pandemia, de 10,7% para 8,1% neste ano
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(Foto: Free-Photos/Creative Commons)

Mundo – Dados do Relatório Covitel, sobre hábito de saúde dos brasileiros, apontam que a vida norturna da geração Z- que comprende os nascidos entre 95-2010, é toltalmente diferente do haábito de vida dos millennials – que compreende os nascidos em 1980 e 1995.

De acordo com o levantamento, jovens entre 18 e 24 anos que ingerem álcool três ou mais vezes na semana caiu gradativamente desde o período pré-pandemia, de 10,7% para 8,1% neste ano.

Em 2023, pela primeira vez, o grupo dos mais jovens não teve a maior porcentagem no consumo regular de álcool. Foi superado pelas pessoas de 45 a 54 anos (9,1%) e de 55 a 64 (8,7%)

A gerente de serviços para clientes da América Latina na WGSN,Mariana Santiloni, explica que não é tendência só no Brasil mas em outras partes do mundo.

“Enquanto outras gerações podem beber álcool para desestressar, a geração Z está se tornando a mais sóbria. Está priorizando a saúde e o bem-estar nas bebidas, procurando por ingredientes e marcas ‘limpas’.”, disse.

A empresa tem investido pesado no lançamento e divulgação de bebidas sem álcool e reduzidas em calorias. Chegou a criar, em 2022, um produto que reúne essas características com uma infusão de vitamina D — hormônio desenvolvido no organismo através da exposição ao Sol.

“As pessoas estão buscando uma vida mais equilibrada. Os nutricionistas falam para, se for consumir chocolate, escolher um com 70% de cacau. A mesma coisa funciona para a cerveja”, explica Gustavo.

Noites bem dormidas
O que poderia ser considerado careta no passado é o novo “cool”. No Reino Unido, as chamadas festas “before midnight”, que terminam antes da meia-noite, têm atraído adultos com compromissos pela manhã, mas também jovens amantes de noites bem dormidas.

“O autocuidado é tema central dessa mudança”, diz Junior Passini, empresário conhecido da noite paulistana, sócio do Bar Alto, que tem na agenda fixa sua própria festa Antes da Meia Noite.

Começando no fim das tardes de domingo, o evento tem DJs tocando hits do pop, como qualquer balada comum, mas também oferece comidas elaboradas, lugares para sentar e, ás 23h, frequentadores já podem estar em casa de pijama e pantufas, tomando um chá quente.

Ele enumera hábitos que se tornaram comuns na vida noturna da geração Z: “Tomar cuidado na noite anterior, para que o dia seguinte não seja prejudicado pela bebedeira, voltar mais cedo ou até preferir não ir a uma festa por algum compromisso com o bem-estar: a academia, por exemplo.”

Um ambiente com bebida, música e estímulo à pegação já não é o suficiente para tirar os novinhos de casa. Mariana, da WGSN, diz que eles estão buscando “cultura, estética e experiências, em vez da devassidão”.

Ter espaços “instagramáveis” virou regra para negócios da noite, festas passaram a usar recursos sensoriais e instalações artísticas para atrair público e alguns bares transformaram drinks em verdadeiros monumentos para fotografar.

‘Cansaço rave’
A pandemia foi crucial para a mudança de ritmo na noite. Especialistas estão chamando de “cansaço rave” o sentimento de exaustão que muitos sentem ao tentar retomar os velhos hábitos de lazer.

Depois de dois anos no sofá de casa, passar a noite em pé interagindo com semiconhecidos pode não parecer mais tão relaxante e divertido.

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