Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Goleiro Bruno sobre filho com Eliza Samudi: ‘Temos que ver o resultado do DNA’

Em entrevista, Bruninho disse, através de um áudio enviado pela avó, que o pai não deveria estar solto
Especial Publicitário

O goleiro Bruno falou nesta terça-feira sobre o filho que teve com a modelo Eliza Samudio, assassinada em 2010. O menino chamado Bruninho, de 10 anos, vive com a avó em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e afirmou recentemente numa entrevista que o pai (que foi condenado pelo homicídio e cumpre pena em regime semiaberto), “deveria ficar em prisão perpétua”. Em um post feito no Instagram, Bruno falou sobre a criança e afirmou que espera o resultado do DNA para saber se o menino é mesmo seu filho.

“Primeiro temos que saber do resultado do DNA, se for comprovado com certeza terá muitas fotos com ele”, respondeu o goleiro, num comentário de um post que fez com a filha caçula, que teve com a atual mulher.

Mãe de Elisa Samúdio rebate

A mãe de Elisa, que tem a guarda do neto, informou nesta terça-feira que o goleiro Bruno entrou com o pedido de DNA em 2014 no Mato Grosso do Sul, onde a criança mora com os avós maternos, exigindo que o exame fosse feito em Minas Gerais.

“Por que fazer esse exame em Minas Gerais se o domicílio do meu neto é aqui em Campo Grande?”, questionou a avó de Bruninho, Sônia Silva Moraes, de 54 anos, informando que o pedido de DNA está no STF

Ela afirma ainda que chegou a oferecer material genético dela e do neto para que fosse feito um exame em 2010, mas que o próprio Bruno teria dito que não precisava da comprovação de paternidade, pois, segundo Sônia, o jogador dizia saber que o menino era seu filho.

“Em 2010, eu ofereci o meu material genético e do meu neto para fazer o exame de DNA, e o Bruno não quis. E ele toda a vida disse que não tinha necessidade de fazer porque ele era o pai. Por que que agora diz que não pode ser o pai?”, afirma a mãe de Elisa.

Em entrevista ao site ContilNet, Bruninho disse, através de um áudio enviado pela avó, que o pai não deveria estar solto.

“No mínimo, ele deveria ficar em prisão perpétua, porque eu acho uma sacanagem tirar a vida de um ser humano. Não existe nenhum motivo que explique isso. Nenhum. Infelizmente ele é uma ameaça para a sociedade, e eu me sinto muito ameaçado com isso”, desabafou o menino.

Bruno foi condenado a 22 de anos e três meses de prisão pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio, além do sequestro e cárcere privado do filho que teve com a modelo. O goleiro obteve a progressão de pena e está em regime semiaberto desde julho de 2019. No início deste mês, ele foi apresentado como novo goleiro do Rio Branco Futebol Clube e já treina com o elenco. O contrato é de seis meses e prevê a disputa da série D do Brasileirão, da Copa Verde e do Campeonato Acreano.

Desde que obteve a progressão de pena, Bruno já chegou a ser anunciado por outros clubes que, diante da repercussão negativa e da consequente pressão de patrocinadores, desistiram de sua contratação. É o caso de Poços de Caldas (MG), Operário (MT), Fluminense de Feira (BA) e Barbalha (CE). O goleiro chegou a atuar em cinco partidas pelo Boa Esporte (MG) em 2017, mas o Supremo Tribunal Federal revogou seu habeas corpus e ele voltou à prisão.

No Rio Branco, o goleiro chegou sem alarde, mas foi tietado por alguns torcedores do Flamengo no aeroporto. As redes sociais do clube foram tomadas principalmente de críticas, mas houve comentários elogiando e defendendo Bruno.

Uma rede de supermercados, até então o único patrocinador do clube na temporada, anunciou no fim do mês passado a suspensão do contrato em virtude da inclusão de Bruno e disse que não tem participação nas decisões do clube. Segundo a diretoria do Rio Branco, o apoio era restrito à alimentação dos times de base. O dono da rede, Adem Araújo, garantiu que o vínculo não foi encerrado e defendeu o goleiro.

“Suspensão, que não será definitiva. O presidente (Valdemar) Neto é um amigo e tem meu respeito. Não vejo motivo para tanta repercussão negativa. É um ser humano que merece uma segunda chance como qualquer outro, mas infelizmente, como nós somos comerciantes, a gente não pode ir contra a opinião pública”, disse.

Relembre o caso

Eliza tinha 25 anos e teve um filho com o atleta, após se relacionarem em 2009. Depois de conflitos por conta da gravidez e pedidos para que ela fizesse um aborto, Bruno foi denunciado por ela à polícia por agressão.

No episódio relatado por Eliza, Bruno teria obrigado-a a tomar pílulas abortivas e, depois, agredido-a com tapas, enquanto amigos do goleiro que estavam portando armas ajudaram na ação. Ela estava grávida de cinco meses na ocasião. Em junho de 2010, Eliza foi vítima de cárcere privado, estrangulamento e esquartejamento no sítio de Bruno em Minas Gerais. Em depoimento, o goleiro relatou que seus restos mortais foram jogados para cachorros.

Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado de Bruninho e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. Esta última pena, porém, foi extinta após a Justiça entender que o crime prescreveu.

Com informações do site EXTRA

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário