A previsão do início da obra do mais importante corredor econômico do Amazonas será assim que o sol permitir, ou seja, assim que se iniciar o período de estiagem as máquinas começam a trabalhar na AM-010.
O contrato de repasse financeiro foi assinado pelo Governo do Estado no dia 13 de janeiro de 2020, na sede da Colônia de Pescadores Z-13 em Itacoatiara com a Caixa Econômica Federal (CEF), no valor de R$ 219.465.652,60, destinado às obras da primeira etapa de reforma e modernização da rodovia AM-010. O contrato prevê contrapartida do Governo do Estado no valor de R $4,5 milhões.
A rodovia deve facilitar o acesso ao Distrito de Novo Remanso, que é um grande produtor de abacaxi, os municípios de Silves (a 204km de Manaus) e Itapiranga (a 227km de Manaus), onde está sendo implantada a empresa Eneva, para a exploração de gás. No município de Rio Preto da Eva (a 57km de Manaus), podemos destacar a implantação do Distrito Agroindustrial, que vai gerar emprego e renda para centenas de famílias.
Qualidade da obra AM-010
A obra ficará a cargo da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Região Metropolitana de Manaus (Seinfra) e o projeto, inclusive, já está em análise na Caixa Econômica Federal.
Por isso, a Seinfra preparou um conteúdo especial explicando a nova estrutura de pavimento dessa rodovia:
A estrutura é composta por centro e laterais, todos compostos por sub leito, sub-base, base, camada em tratamento superficial duplo (TSD) e capa asfáltica em concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ);
O centro receberá base reciclada com adição de seixo e cimento, gerando, assim, menos impactos ambientais, graças à redução do descarte de material betuminoso;
As laterais terão base com solo, seixo, areia e cimento;
O pavimento contendo uma camada de acabamento em CBUQ contribui para evitar tensões, principalmente devido ao tráfego intenso de veículos de carga na região.
As intervenções em estudo pretendem ainda promover a melhoria na sinalização horizontal e vertical, mudanças de traçado nos trechos onde forem recomendados por razões estritamente técnicas e de segurança, como por exemplo, as curvas perigosas. Não será feita na totalidade da rodovia, apenas em trechos estritamente necessários.
*Fonte: Aleam