sábado,

27 abril 2024

Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Investigadas pelo MP por furar fila, gêmeas Lins recebem segunda dose da vacina contra Covid-19 em Manaus

Filho do deputado estadual Wanderley Dallas também recebeu a segunda dose do imunizante
Especial Publicitário

Manaus – Três médicos recém-formados, investigados pelo Ministério Público, receberam a 2ª dose do imunizante contra Covid-19 em Manaus. Gabrielle Lins e Isabelle Lins, foram acusadas de terem furado a fila da vacinação e acabaram sendo vetadas de receber a segunda dose do imunizante.

Por meio do sistema de vacinômetro disponibilizado pela Prefeitura de Manaus, foi confirmado que as gêmeas Lins receberam a segunda dose da vacina, mesmo após proibição da Justiça. Junto a elas, David Louis Dallas, filho de Wanderley Dallas, suplente de deputado estadual, também foi vacinado.

A polêmica nas redes sociais envolvendo as irmãs, se deu após terem prioridade na fila de vacinação da capital. No Diário Oficial do Município (DOM), consta que Gabrielle Lins foi nomeada em cargo comissionado na Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), dia 18 de janeiro, um dia antes do início da vacinação na capital, quanto a irmã, Isabelle, um dia depois.

Elas, de 24 anos, são filhas dos donos da universidade e hospital Nilton Lins, alugado pelo governo para funcionar como hospital de campanha. Os três médicos não vinham atuando na linha de frente de combate à covid-19.

Logo após o escândalo, a juíza Jaiza Fraxe, da 1º Vara da Justiça Federal no Amazonas, determinou que pessoas que tomaram a primeira dose da vacina indevida, não teriam direito de receber a segunda dose e estariam sujeitas à prisão em flagrante.

O questionamento ao Ministério Público Federal (MPF) foi em base do pouco tempo de contratação dos médicos pelo gabinete na prefeitura, a frente de outros profissionais da área de saúde, que alguns ainda nem tomaram a primeira dose, que estão à frente no atendimento de combate contra o novo coronavírus.

Em nota, o MPF informou que não há ilegalidade dos profissionais terem recebido a segunda dose, visto que uma vez, já atuam na linha de frente no combate a pandemia.

A assessoria jurídica das irmãs Lins, informou que as meninas não foram citadas na decisão da Juíza e que sendo assim, não estão proibidas de tomar a segunda dose do imunizante, que por direito, é delas.

“Já esclarecido às autoridades competentes, as Notificantes são médicas e atuam na linha de frente de combate ao Coronavírus, e receberam a primeira dose da vacina enquanto no exercício de suas atividades”, diz a advogada Gabriela Nogueira Zani Giuzio.

Foto: Reprodução

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário
Banner TCE
Manaus é Chibata