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Israel começa terceiro lockdown para conter nova onda do coronavírus; o Governo tenta acelerar ritmo de vacinação

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou seu otimismo sobre a estratégia no sábado (26). "Estamos em plena campanha gigante de vacinação, sem precedentes no mundo. Peço que vocês respeitem esse lockdown curto. Juntos, isso nos permitirá sermos os primeiros a vencer o coronavírus", declarou
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O aumento das contaminações em Israel parece não ter deixado outra escolha aos governantes. O país voltou para o lockdown neste domingo (27) – o terceiro bloqueio desde o início da pandemia de Covid-19.

Enquanto a campanha de vacinação continua em Israel, a população é submetida a um novo isolamento. Oficialmente, o terceiro lockdown deveria ser realizado durante duas semanas, mas as autoridades de saúde deixam a entender que a medida pode ser prolongada a até um mês, caso a quantidade de contaminações diárias permaneça superior a mil.

Proibição de ir além de um quilômetro de casa, isolamento social, boa parte das escolas fechadas, quarentena obrigatória aos israelenses que chegarem do exterior e fronteiras fechadas a todos os estrangeiros: o governo de Israel impôs drásticas restrições para tentar conter uma terceira onda da Covid-19 no país.

Boa parte dos israelenses não esconde sua revolta com a decisão, especialmente entre os comerciantes que observavam uma leve recuperação, após um ano de forte prejuízo. Não é à toa que os centros comerciais ameaçam reabrir de qualquer jeito em 10 de janeiro.

“Não poderíamos estar mais desanimados. Nós, pequenos lojistas, não recebemos nenhuma ajuda do Estado”, lamenta Nathalie Hirschprung, proprietária de uma livraria em Jerusalém.
Campanha de vacinação
Enquanto isso, a campanha de vacinação segue em um ritmo acelerado em Israel. O governo tem o objetivo de realizar 150 mil injeções por dia a partir da próxima semana para imunizar um quarto da população em apenas um mês. No entanto, para cumprir a meta, o país depende da entrega de 14 milhões de doses dos laboratórios Pfizer e Moderna.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressou seu otimismo sobre a estratégia no sábado (26). “Estamos em plena campanha gigante de vacinação, sem precedentes no mundo. Peço que vocês respeitem esse lockdown curto. Juntos, isso nos permitirá sermos os primeiros a vencer o coronavírus”, declarou.

No total, a Covid-19 deixou mais de 400 mil infectados e 3.210 mortos desde o início da crise sanitária. O país chegou a registrar uma das taxas de contaminações por habitante mais altas do mundo. Após uma leve diminuição, as contaminações voltaram a subir neste fim de ano, com mais de 3 mil novos casos cotidianos nos últimos dias.

Judeu ortodoxo caminha por mercado neste domingo (27), antes do início do lockdown. — Foto: Menahem Kahana/AFP

Segundo os cálculos de Netanyahu, com a ousada estratégia de vacinação, Israel deve sair da crise sanitária em março de 2021, um pouco antes das novas eleições previstas para serem realizadas em 23 de março. Com a dissolução do parlamento na terça-feira (22), a população será convocada para o quarto pleito em apenas dois anos.

Com informações do site G1

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