Brasil – Nesta sexta-feira (14), a primeira-dama Rosângela da Silva, mais conhecida como Janja, afirmou que o Projeto de Lei que assemelha o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples é um “absurdo” e que “ataca a dignidade das mulheres e meninas”.
Janja acredita que os propositos do PL desconhecem as lutas enfrentadas por mulheres e meninas para exercer o direito ao aborto legal e seguro no Brasil.
“É um absurdo e retrocede em nossos direitos. A cada oito minutos uma mulher é estuprada no Brasil. O Congresso poderia e deveria trabalhar para garantir as condições e a agilidade no acesso ao aborto legal e seguro pelo SUS”, disse a primeira-dama em uma publicação no X.
Segundo Janja, é “preocupante” o fato de que a tramitação do projeto acontecem sem devida discussão nas comissões temáticas da Câmara. No posto ela ainda chegou a criticar a possibilidade de uma mulher estuprada que aborta ser condenada a uma pena mais sevara que a do estuprador.
A primeira-dama concluiu suas críticas ao PL do aborto afirmando que não se pode “revitimizar e criminalizar” mulheres e meninas amparadas pela lei.
Janja e o presidente Lula estão na Itália neste momento, em uma reunião do G7. Quando questionado por um jornalista durante a viagem, Lula se recusou a falar e afirmou que irá tratar do assunto assim que voltar para o Brasil.
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