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Jogador do Irã é condenado à morte por defender direito das mulheres

Ele foi condenado à morte por enforcamento
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Foto: Reprodução/Twitter: @FIFPRO

Mundo – Pelo apoio às mulheres exercerem seus direitos, o jogador de futebol do Irã, Amir Nasr Azadani foi condenado à morte. Mahsa Amini, de 22 anos, jovem morta pela polícia da moralidade, deflagrou uma onda de protestos no Irã que não eram vistos a décadas.

Os atos acontecem em oposição ao regime de Ali Khamenei, líder Supremo do país desde 1989. Os últimos meses as manifestações agitaram a nação iraniana.

Os direitos das mulheres tem sido defendidos por diversos jogadores do Irã, que na Copa do Mundo no Catar, recusaram cantar o hino nacional, no jogo contra a Inglaterra, como forma de protesto. Além de jogadores, alguns artistas do Irã também entraram nas manifestações.

Mahsa foi morta porque não estava com os cabelos totalmente cobertos e o governo iraniano tem condenado à prisão e morte quem estiver participando desses atos.

Amir jogou por Rah-Ahan, Tractor e Gol-e Rayhan, e atualmente está no Iranjavan, do Irã

Ele foi condenado à morte por enforcamento.

Origem dos protestos

A morte de Mahsa Amini, 22 anos, em 13 de setembro, desencadeou uma onda de protestos no Irã. Até esta quinta-feira (22), 17 pessoas foram assassinadas durante a repressão aos protestos. O governo não esclareceu a causa das mortes. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram mulheres jogando seus hijabs em uma fogueira, cortando o cabelo, e outras demonstrações que provocam o regime.

Mahsa Amini morreu após ser detida pela “patrulha de orientação”, que tem sido traduzida pela imprensa ocidental como “polícia da moralidade”. A jovem estava sob custódia da polícia porque usava um hijab (véu usado por mulheres muçulmanas) que deixava fios dos cabelos à mostra. A polícia nega agressões e afirma que Mahsa morreu devido a comorbidades, porém a família da vítima contesta a versão das autoridades policiais.

Nesta quarta-feira (21), o governo restringiu a internet do país, que agora só tem acesso entre território local e impediu o acesso às redes sociais. O presidente do Irã, Ebrahim Raisi, anunciou uma criação parlamentar para investigar a morte da Masha.

O uso de véu pelas mulheres é obrigatório no país desde a revolução iraniana em 1979. Os movimentos do uso do hijab já vem acontecendo há anos no país, mas agora ganharam força devido à reação à morte de Mahsa, que era de origem curda.

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