Manaus – O ex-canditato ao Senado, Coronel Menezes falou sobre a sua expulsão do Partido Liberal (PL) deliberado na última quarta-feira (23), durante entrevista concedida ao jornalista Ronaldo Tiradentes, na manhã desta sexta-feira (25). Menezes disse que não foi ouvido pela Comissão de Ética do partido, criada com o intuito de votar a sua expulsão, segundo disse.
“Eu tomei conhecimento por um edital publicado no Jornal do Commércio no dia 16 de agosto. Primeiro, que eu nem sei como foi escolhida a comissão, tudo na escuridão. Esse pessoal tem meu telefone, eu sou vice-presidente estadual do PL e o camarada colocou que eu tenho um destino como ignorado e por isso colocou esse edital de convocação. Tudo isso de maneira muito açodada. Me estranha o rito e por isso fui à Justiça, explicou o coronel.
Durante a entrevista, Menezes disse que a expulsão não se deu apenas por ter chamado o deputado federal Capitão Alberto Neto e presidente da legenda em Manaus de “Judas”, mas tem a ver com os bastidores das eleições de 2024, onde está em jogo à cadeira da Prefeitura de Manaus .
“Isso já demonstra o jogo político do quê que tá acontecendo nos bastidores pra 2024. As pessoas que tomaram esse decisão na [executiva] municipal, todas elas nomeadas pelo Alberto Neto, porque ele não colocou ninguém de outros parlamentares, uma comissão dele não tem a dimensão e a grandeza política pra fazer essa avaliação”, declarou.
Menezes também vai recorrer e tentar reverter a situação. “Ora, não se pode mais criticar ninguém? Esse sujeito, o Alberto Neto não é bolsonarista raiz. É só olhar quem financiou a campanha dele, foi um senador muito famoso”, comentou Menezes dizendo ainda, que o ex-presidente Jair Bolsonaro já sabe da situação. Menezes é ‘apadrinhado político’ de Jair.
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