sábado,

27 abril 2024

Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

Ministro da Educação diz que ‘passou vergonha’ em reunião do G20 ao ter que dizer que Brasil não voltou às aulas

"O Brasil é o único país com 450 dias de escolas fechadas. A África do Sul voltou no ano passado", disse o ministro da Educação Milton Ribeiro
Especial Publicitário
Ministro da Educação diz que ‘passou vergonha’ ao ter que dizer que Brasil não voltou às aulas em reunião do G20
Ministro da Educação diz que ‘passou vergonha’ ao ter que dizer que Brasil não voltou às aulas em reunião do G20

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse nessa quinta-feira (8) que passou vergonha durante uma reunião do G20 ao dizer que Brasil ainda não voltou às aulas. O ministro também declarou esperar que as atividades voltem ainda esse ano. A expectativa é de que a portaria com o protocolo de retorno às aulas seja publicada no início da semana que vem.

Leia também: Mortes por covid-19 caem 9% e casos recuam 29%, informa Ministério da Saúde

“Depois que voltei do encontro com ministros da educação da Itália, eu passei vergonha na reunião do G20… O Brasil é o único país com 450 dias de escolas fechadas. A África do Sul voltou no ano passado. A maior parte dos países do G20 voltaram com as aulas”, afirmou Ribeiro.

Para discutir sobre o tema de retorno às escolas, Milton Ribeiro se reuniu com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Após o encontro, foi divulgado que medidas de segurança serão adotados em conjunto entre os ministérios para estabelecer o retorno dos alunos às salas de aula.

Milton Ribeiro disse ainda que o país “chegou ao limite” e ressaltou que a perda é acadêmica, emocional e pode ser até mesmo nutricional para muitas crianças. Na avaliação do chefe do MEC, alguns estados e algumas redes estão politizando a educação, tratando as crianças como “peça de manobra política”.

O analista político Italo Lorenzon, durante o Boletim da Manhã de sexta-feira (9), também lamentou o atraso do Brasil para o retorno às escolas. Segundo Lorenzon, governadores e prefeitos que fecharam as escolas alegando “defender a vida”, fizeram, na verdade, justamente o contrário ao privar da educação as crianças e adolescentes.

“Quando falamos, por exemplo, que precisamos defender vidas e empregos, porque emprego também é vida, nós precisamos defender as vidas, mas também temos que garantir acesso à educação das crianças, porque isso também faz parte da defesa da vida e não há razões para acreditar que voltar às aulas será prejudicial”, disse o analítico político.

Com informações via CNN BRASIL | Terça Livre

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário
Banner TCE
Manaus é Chibata