Brasil – O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que existem indícios que levam a crer que Anderson Torres, antecessor dele na pasta, agiu contra os eleitores do atual presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante o segundo turno das eleições de 2022.
“O que eu posso afirmar é que há múltiplos indícios de elaboração de relatórios, viagens, comandos. E temos um indício muito eloquente, o fato ocorreu no dia 30 de outubro, nessas ditas operações atípicas”, disse o ministro, sobre as ações que prejudicariam os eleitores de Lula.
Durante a corrida eleitoral, Torres fez uma viagem à Bahia, que agora é apurada pela Polícia Federal (PF). O então ministro da Justiça e Segurança Pública, na ocasião, havia solicitado que a PF em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizasse ações nas rodovias, ato que impediria os eleitores de chegar às urnas.
Porém, o governo ainda aguarda as apurações da PF sobre os indícios contra Torres e a PRF, em relação aos eleitores de Lula no segundo turno das eleições de 2022. “Vamos aguardar o término das apurações da Polícia Federal, visto que evidentemente constituiu um fato de imensa gravidade. Faço questão de, mais uma vez, sublinhar a imensa gravidade porque isso significa um engendramento estatal, governamental, para tentar fraudar uma eleição”, finalizou.
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