O presidente do PTB, Roberto Jefferson, passou mal no início da noite de ontem e chegou a ser levado para uma unidade de saúde do Complexo de Bangu, no Rio de Janeiro. Mas mas isso não impediu que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mantivesse, nesta terça-feira, 31, a prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB.
O magistrado rejeitou o argumento dos advogados de defesa, que pediram que Roberto Jefferson, detido desde o dia 13 de agosto, fosse transferido para a domiciliar em razão de seu estado de saúde. A decisão ocorre um dia depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentar denúncia contra Roberto Jefferson sobre os deboches e sátiras contra o presidente do senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Segundo informou a defesa nesta terça-feira, 31, Jefferson foi diagnosticado com pielonefrite aguda bilateral, uma infecção que atinge os rins. Sua equipe busca no Supremo Tribunal Federal a transferência dele para o Hospital Samaritano, no Rio.
“A defesa confia que o Supremo Tribunal Federal irá hoje, urgentemente, conceder a transferência para o Hospital Samaritano. É uma questão humanitária. E, se o ministro Alexandre de Moraes não responder hoje, responderá por tortura”, disse o advogado Luiz Gustavo Cunha à imprensa.
De acordo com a defesa, o ex-deputado encontra-se indisposto e em estado febril, com oscilação de pressão e os pés inchados devido ao quadro infeccioso.
Prisão
Roberto Jefferson teve prisão preventiva decretada no último dia 13 a pedido da Polícia Federal, acatado em decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito que investiga milícias digitais.
Na segunda-feira 30, veio a público que a Procuradoria-Geral da República denunciou o ex-deputado por incitação ao crime e por homofobia. A denúncia foi oferecida pela subprocuradora Lindôra Araújo em 25 de agosto.
A procuradoria detalha uma série de entrevistas nas quais Roberto Jefferson teria estimulado a população a invadir o Congresso, a reagir a policiais militares e a atacar instituições, como o Supremo.
Com informações via Revista Oeste e Jovem Pan
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