Mundo – As virtudes do sexo foram alvo de elogio do Pontífice em um documentário divulgado nesta quarta-feira (5), onde descreveu abertamente que a atividade sexual é “uma das belas coisas que Deus deu à pessoa humana”.
O documentário é uma produção do Disney+ “The Pope Answers” (As respostas do papa, em tradução livre), que tem um formato que permite que Francisco responda perguntas realizadas por jovens do mundo todo. E com seus 86 anos, ele não se intimidou e fez a declaração capturada em reunião com 10 pessoas com idade média de 20 anos em Roma.
“O sexo é uma das coisas belas que Deus deu ao ser humano”, afirmou o Santo Papa no documentário.
“Exprimir-se sexualmente é uma riqueza. Portanto, qualquer coisa que diminua a expressão sexual real diminui você e esgota essa riqueza”, disse ele sobre a masturbação.
As perguntas desse cunho não se limitaram a essa questão do sexo, mas abriu-se um leque de variedades do tópico como direitos LGBT, aborto, pornografia, fé e um dos temas mais polêmicos envolto da Igreja Católica, os abusos sexuais.
O pontífice também recebeu o questionamento se sabia o que é uma “pessoa não-binária” e ele respondeu que sim, e ainda acrescentou que as pessoas LGBT devem ser acolhidas pela Igreja Católica.
“Todas as pessoas são filhos de Deus, todas as pessoas. Deus não rejeita ninguém, Deus é um pai. E eu não tenho o direito de expulsar ninguém da Igreja”, afirmou o Papa.
O tema que o Santo Papa ainda foi tradicional foi o aborto, que tratou a prática como ainda inaceitável, porém pediu apoio as mulheres nessa situação, para que os padres seja “misericordiosos”.
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O Papa Francisco declarou em entrevista a uma TV argentina que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi condenado sem provas essa quinta-feira (30), e também comentou que o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff foi injusto. O Pontífice concedeu a entrevista antes de ser internado por infecção respiratória.
O Pontífice declarou que o Presidente do Brasil foi vítima de uso indevido do sistema legal e das leis para outros fins, como política ou perseguição pessoal, conhecido como lawfare, e ainda destacou, que ocorreu diversas reportagens tendenciosas para condenar Lula, mas nunca chegou a ser comprovado os crimes apontados nas acusações.
“O lawfare abre caminho nos meios de comunicação. Deve-se impedir que determinada pessoa chegue a um cargo. Então, o pessoal os desqualifica e metem ali a suspeita de um crime. Então, faz-se todo um sumário, um sumário enorme, onde não se encontra [a prova do delito], mas para condenar basta o tamanho desse sumário. ‘Onde está o crime aqui?’ ‘Mas, sim, parece que sim…’ Assim condenaram Lula”, explanou o Papa.
Francisco não deixou passar o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma. “Não puderam (comprovar) Uma mulher de mãos limpas, uma excelente mulher”, encerrou sua Santidade.
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