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Petrópolis: bombeiros vão virar a noite em busca de desaparecidos

Corporação diz ser impossível estimar número de desaparecidos. Para governador, o pior temporal em 90 anos é "uma tragédia histórica"
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Fotos: Luciano Belfort/Especial Metrópoles

O Corpo de Bombeiros vai seguir durante a madrugada em busca das pessoas que desapareceram em decorrência das fortes chuvas que atingiram Petrópolis. A cidade ficou devastada após um temporal de seis horas ininterruptas que começou na tarde de terça-feira (15/2). Apenas nas três primeiras horas, choveu o total previsto para todo o mês de fevereiro.

Até o início da noite desta quarta-feira (16/2), a tragédia havia deixado 94 mortos. Nas últimas 24 horas, foram resgatas 21 pessoas com vida. O número de desaparecidos, no entanto, segundo os bombeiros, é impossível de ser estimado.

Mais de 180 moradores da cidade, que estão em área de risco, estão sendo acolhidos nas escolas municipais e recebendo apoio de profissionais da saúde, assistência com psicólogos e ajuda da defesa civil.

As secretarias municipais e estaduais estão cadastrando as famílias que foram atingidas para ajuda com cuidados assistenciais.

“Tragédia histórica”
Também na noite desta quarta-feira, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, definiu o pior temporal já registrado no município em 90 anos como “uma tragédia histórica”.

De acordo com o governador, 950 agentes estaduais atuam em Petrópolis, sendo 200 agentes da polícia civil, 210 da polícia militar e 540 bombeiros militares. A Polícia Militar montou bases de recebimento de água mineral e produtos de higiene pessoal para atender os desabrigados.

Há ainda o apoio de nove helicópteros, 190 equipamentos, entre maquinários e veículos, dois caminhões com medicamentos e vacinas antitetânica. O Corpo de Bombeiros também abriu na cidade hospital de campanha com 10 leitos.

Com informações do Metrópoles

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