Brasil – A prisão do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal(PRF) do governo de Jair Bolsonaro (PL), Silvinei Marques, realizada na manhã desta quarta-feira (9) pela Polícia Federal (PF), pode acabar desaguando em cima do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal, Anderson Torres, e complicar ainda mais a situação, haja vista que Torres está preso em Brasília desde janeiro, também investigado pelos atos golpistas cometidos em 8 de janeiro.
Silvinei Marques é investigado por supostas interferências no segundo turno das eleições de 2022, quando realizou operações e barreiras para fiscalizar eleitores da Região Nordeste, o que é vedado pelo Código Eleitoral. A prisão ocorreu em Florianópolis, e os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Para membros da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI), que investiga os atos de 8 de janeiro e momentos antecedentes, como as manifestações e aglomerações em frente aos quartéis do Exército, há um elo entre Silvinei e Torres, pois antes da realização do pleito, o ex-ministro da Justiça esteve na Bahia, o que pode fragilizar o depoimento de Anderson Torres na CPMI, que afirmou que foi para Salvador para acompanhar obras da Superintendência da Polícia Federal na Bahia.
Uma investigação da Diretoria de Inteligência Policial da PF (DIP), em Brasília, contradiz Torres, mostrando que ele foi tratar de questões de reforço à segurança para o segundo turno das eleições
Leia mais:
Arthur Lira retira convocação de Rui Costa em CPI do MST
Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado!CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/96sGWrb
