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27 abril 2024

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Jovem e tio mortos por furto em mercado pediram dinheiro para pagar carne

O jovem Ian Barros Silva, 19 anos, morto junto com o tio, Bruno Barros da Silva, 29, estavam atrás de dinheiro para comprar carne
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Jovem e tio mortos por furto em mercado pediram dinheiro para pagar carne
Jovem e tio mortos por furto em mercado pediram dinheiro para pagar carne

O jovem Ian Barros Silva, 19 anos, morto junto com o tio, Bruno Barros da Silva, 29, na última segunda-feira (26), horas depois terem furtado pacotes de carne no supermercado Atakadão Atakarejo do bairro de Amaralina, em Salvador gerou polêmica.

”A gente estava correndo atrás do dinheiro. Um arranjou R$ 250, o outro, R$ 300. Mas eles não deram oportunidade de conseguir o restante e tiraram a chance de meu filho ser alguém na vida.” O desabafo é da vendedora de materiais de limpeza Elaine Costa Silva, 37 anos, mãe de Ian Barros Silva, 19, morto junto com o tio, Bruno Barros da Silva, 29, na última segunda-feira (26), horas depois terem furtado pacotes de carne no supermercado Atakadão Atakarejo do bairro de Amaralina, em Salvador.⠀

Os corpos, que tinham marcas de tiros e sinais de tortura, foram encontrados no porta-malas de um carro na localidade da Polêmica, no bairro da Brotas. A Polícia Civil e o Ministério Público da Bahia apuram o duplo homicídio. O grupo atacadista, por sua vez, diz colaborar para o esclarecimento do caso.⠀

Segundo versão de familiares, após serem flagrados por seguranças do estabelecimento, Bruno ligou para uma amiga pedindo R$ 700 para pagar os produtos que teria furtado com Ian. Em um áudio enviado à mulher, Bruno diz que “rodou” e admite que pegou a mercadoria.⠀

Ao jornal Folha de S. Paulo, familiares das vítimas disseram acreditar que tio e sobrinho foram entregues pelos seguranças do supermercado a traficantes do bairro de Amaralina, que teriam matado Bruno e Ian.

Depois do furto, Bruno enviou um áudio à família, que foi obtido pela Folha. Ele diz: “Se ligue, rodei no Nordeste [de Amaralina]. Aqui, vê se desenrola R$ 700 para pagar as carnes que peguei aqui”.

Em nota, a Polícia Civil da Bahia disse que a investigação do duplo homicídio está em andamento e a apuração está avançada, com indicativo de autoria. Afirma não poder divulgar detalhes sobre o caso para não atrapalhar as investigações.

Em nota, o supermercado Atakadão Atakarejo informou que “tratam-se de fatos que envolvem segurança pública e que certamente serão investigados e conduzidos pela autoridade pública competente”.

“Por agir de acordo com a legislação vigente e atuar rigorosamente com as normas legais, o Atakadão Atakarejo está à disposição e colaborando com todas as informações necessárias para a investigação”, diz.

O caso está sendo acompanhado pela comissão de Direitos Humanos da AL-BA (Assembleia Legislativa da Bahia).

Foto: Divulgação

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