Neste domingo (17), o senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, anuncio que a leitura do relatório final da comissão foi adiada.
“Da minha parte, acho que teremos mais tempo para discutir o parecer e melhor encaminhar um desfecho”, disse o senador. O relator afirmou ter sido consultado pelo presidente da CPI, senador Omar Aziz (AM), sobre o adiamento e ter concordado com a decisão.
A nota do colegiado aponta ainda que foram cancelados os depoimentos que estavam previstos para ocorrer nesta segunda-feira, o de Elton da Silva Chaves, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasem) — que passou para terça-feira — e do Nelson Mussolini, que faz parte do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
O relator da CPI disse que a decisão de mudar o cronograma partiu do presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM). “Acho que essa ampliação dos prazos ajuda a construir uma unidade interna no grupo, um denominador comum“, afirmou.
Um dos pontos que sempre dividiu o grupo majoritário de integrantes da comissão, conhecido como G7, foi a possibilidade de convocar e investigar o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, por seu papel como coordenador de um comitê de crise do governo federal no enfrentamento à pandemia.
Na última 5ª feira (14.out), Renan Calheiros já havia declarado que pediria o indiciamento do general da reserva em sua proposta de relatório, que ainda pode receber ajustes a partir de sugestões individuais de outros senadores. Neste domingo, ele reafirmou que incluirá Braga Netto na minuta.
O relator Renan Calheiros declarou, contudo, que nenhum senador expôs a ele discordâncias sobre o indiciamento do ministro da Defesa. “Pra mim não foi colocado por ninguém qual o ponto de divergência”, disse.
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