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Saiba quem é Michelle Bolsonaro, peça chave do presidente na busca pela reeleição

Ao longo dos últimos quatro anos, Michelle não concedeu nenhuma entrevista. Desde então, só se manifesta dentro da igreja que frequenta
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Intenção de voto em Bolsonaro cresce entre evangélicos
(Foto: Reprodução/ Facebook Michelle Bolsonaro)

Dentro de quatro dias, os brasileiros irão às urnas definir o futuro do Brasil. Para deixar os leitores a par das estratégias dos candidatos, a coluna LeoDias elaborou um dossiê com alguns detalhes sobre Michelle Bolsonaro, que tem sido um agente fundamental do candidato à reeleição. Além de atrair o eleitorado evangélico, a primeira-dama se tornou uma “arma” imprescindível para a tentativa de reeleição do marido.

A coluna ressaltou, no texto, que ao longo dos últimos quatro anos, a primeira-dama não concedeu absolutamente nenhuma entrevista. Desde então, Michelle só se manifesta dentro da igreja evangélica que frequenta.

Maria das Graças, mãe de Michelle e de outros quatro filhos, deixou Minas Gerais e se mudou com o marido para a capital brasiliense na década de 1970. Eles se separaram quando Michelle ainda era criança. Em relatos inéditos, dona Maria contou que a filha passou a frequentar igrejas aos 13 anos. Mesmo entregue à religião, permeava o imaginário de Michelle o sonho de se casar com um homem rico e de ser atriz.

O primeiro emprego da primeira-dama foi no Supermercado Extra, em Brasília. Ela começou na sessão de laticínios e chegou a se vestir de Toddynho para agradar crianças. Depois, ganhou a oportunidade de promover uma linha da Bauducco. Na Via Estrutural, próximo a Ceilândia, onde morou por muitos anos, Michelle empilhava caixas do produto no chão para vendê-las.

Hoje, o olhar que a primeira-dama tem para causas sociais relacionadas a pessoas com deficiência, principalmente voltado para surdos e mudos, tem a ver com sua experiência dentro de casa.

Um parente que muito contribuiu em sua criação é surdo. Diferentemente dos irmãos, Michelle era a única que o compreendia e se preocupava com ele. Foi aí, então, que ela decidiu aprender a linguagem de libras e, assim, facilitar a comunicação na família.

Quando Michelle conheceu o atual presidente do Brasil – seu primeiro marido – ele foi até a casa dela pedi-la em namoro. Na época, ela já era mãe de Letícia. Em 2010 nasceu Laura, fruto do relacionamento com Bolsonaro.

Os filhos do presidente

Testemunhas afirmam que quando Jair Bolsonaro levou uma facada durante o ato político em Juiz de Fora (MG), em 2018, ela chorava muito e chegou a ser vista aos prantos em vários momentos ao lado dele, em completo transe, com medo de perder o marido. O amor entre os dois é recíproco, mas quando o assunto são os filhos de Bolsonaro, a história muda completamente.

Embora o presidente seja apaixonado por todos eles, a relação de Michelle só é amistosa com Flávio e Eduardo. O clima com Carlos nunca foi bom, e o contato com Renan é próximo do zero. Os dois, inclusive, são bastante ausentes em comemorações como Dia dos Pais, por exemplo.

Flávio, Carlos e Eduardo são filhos de Bolsonaro com Rogéria Nantes Nunes Braga, sua primeira esposa. Renan é filho dele com Ana Cristina Valle, a quem tanto Rogéria quanto Michelle querem distância.

Ana foi pivô da separação de Bolsonaro e Rogéria, ou seja, era a amante. E por isso entende-se a enorme rejeição que ela possui na família. Ela é também um ponto de alerta muito grande para a primeira-dama, que sabe da fama de infiel que Bolsonaro teve.

Mas uma coisa é certa: Michelle Bolsonaro é a grande arma dos bolsonaristas para um 2º turno. O desenho para o futuro já começou a tomar forma. Ela foi colocada à frente, principalmente para convencer o público feminino a votar em Bolsonaro.

O papel dela neste momento é estratégico. O apoio a candidatos tem um peso muito grande, a ponto de ter potencial para mudar o resultado de uma eleição, tanto que ela é a única responsável pela reestruturação da imagem de Jair Bolsonaro.

Michelle tem dedo no baixar do tom do presidente, na atual fala mansa dele. E também influencia a campanha de aliados. Prova dessa mobilização pode ser vista no Distrito Federal, na disputa pelo Senado.

Candidata pelo PL, partido de Bolsonaro, Flávia Arruda era a favorita, segundo pesquisas de intenção de voto. Mas com a participação de Michelle na campanha, a ex-ministra Damares Alves conseguiu eliminar a vantagem de Flávia. Segundo o mais recente levantamento do instituto Ipec, de terça-feira (27/9), as duas estão empatadas, ambas com 28%.

Muito esperta e atenta a tudo ao seu redor, mais até do que possam imaginar, o próximo passo de Michelle é tentar o Senado. As aspirações políticas são bem óbvias e claras, mas, sobretudo, sua história de vida é capaz de conquistar qualquer ser humano, e isso ninguém pode questionar.

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