A polícia afirma que Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o ‘Dezenove’; Brendon Alexander Luz da Silva, o ‘Totta’; e Fábio Pirineus da Silva, o ‘Belo’, são os assassinos de Moïse Kabagambe no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, no dia 24 de janeiro.
O trio teve a prisão temporária decretada pela Justiça do Rio e deve responder por homicídio duplamente qualificado — com impossibilidade de defesa da vítima e uso de meio cruel durante o crime.
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Saiba quem são cada um e sua participação no crime:
Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, o Dezenove
Em vídeo, ele admitiu ter participado das agressões e disse que “ninguém queria tirar a vida” de Moïse.
Ele se apresentou à polícia na terça-feira (1º) na 34ª DP e depois foi levado para a DH, onde foi ouvido.
É cozinheiro e trabalha no quiosque do Biruta, que fica ao lado do Tropicália.
Brendon Alexander Luz da Silva, o Tota
Brendon Alexander Luz da Silva, conhecido como Tota, é quem parte para a briga com Moïse quando o congolês tenta mais uma vez pegar uma cerveja no freezer. Eles Inicialmente se estranham verbalmente até que Tota derruba Moïse com um golpe de jiu-jítsu conhecido como “baiana”.
Ainda usando técnicas da luta, ele luta para dominar o congolês e o mantém imobilizado por vários minutos, enquanto Fábio e depois Aleson o agridem com pauladas.
Tota trabalha na Barraca do Juninho, na areia da Praia da Barra, em frente ao quiosque Tropicália.
Fábio Pirineus da Silva, o Belo
Vendedor de caipirinhas na praia, Belo confessou à polícia que deu pauladas em Moïse. Nas imagens, dá para ver que é Belo quem pega o bastão de madeira e inicia as agressões enquanto Brendon tenta imobilizar o congolês.
Ele estava escondido na casa de parentes em Paciência, na Zona Oeste, e foi preso na terça-feira (1º).
Trabalho por comissão
Ao g1, uma das pessoas que aparecem na filmagem disse que Totta, Bello e Dezenove trabalhavam como “comissionados” na praia.
Eles ofereciam drinques e petiscos na areia e ganhavam um percentual por aquilo que conseguiam vender. De acordo com o relato, essa também era a atividade de Moïse no quiosque Tropicália.
As outras pessoas que aparecem nas imagens do crime, segundo a Delegacia de Homicídios da Capital, não se envolveram diretamente no homicídio. Elas podem, no entanto, responder por omissão.
Com informações do G1