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27 abril 2024

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Suspeita de ter atirado na cabeça de empresário não aceitava termino, revela tio da vítima

Tio de Paulo Roberto Morais dá entrevista emocionante e desabafa sobre a morte covarde do sobrinho, que tomou um tiro na cabeça pelas costas
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Suspeita de ter atirado na cabeça de empresário não aceitava termino e já chegou a esfaquear outros, revela tio da vítima
Suspeita de ter atirado na cabeça de empresário não aceitava termino e já chegou a esfaquear outros, revela tio da vítima

Manaus – Mulher identificada como Cristina D’ávila Teixeira Rodrigues, é a principal suspeita de ter matado com um tiro na cabeça Paulo Roberto Moraes Teixeira Junior, o empresário de 29 anos, na noite da última sexta-feira (5), no bairro Monte das Oliveiras, zona norte da cidade. Segundo informações do tio de Paulo, Marcelo Moraes, a moça não estava aceitando o término do relacionamento.

Veja entrevista na íntegra:

O tio de Paulo Roberto Moraes, Marcelo Moraes (mais conhecido como Leo), de 48 anos, em entrevista exclusiva ao Portal Tucumã neste domingo (7), revelou detalhes sobre a visão da família sobre o relacionamento do casal que afetava negativamente a vida familiar e profissional de Paulo.

Sobre a família

“Ele tinha se separado dela, mas ninguém em si sabe o motivo exato. O que a gente sabe, é que a família já não tinha uma boa visão dela e que meu próprio irmão, o pai dele, já o havia aconselhado a se distanciar dessa mulher, que ela poderia de alguma forma acabar com a vida dele e dos próximos”, releva Leo.

Mesmos com os avisos de familiares e do próprio pai, Paulo continuou com o relacionamento.

“Ele não ouviu a família porque depositava muita confiança nela, inclusive tendo se distanciado da família para se dedicar a ela. Ainda assim, eu como tio, continuei perto dele e muita coisa ele acabou confiando a mim, falando sobre o que estava acontecendo tanto na empresa dele como no relacionamento”, releva Leo,

O dia do crime

O tio de Paulo relembra emocionado que tentou falar com o sobrinho no dia e que o percebeu cabisbaixo.

“Nesse dia, horas antes de acontecer o crime, tentei falar com ele pra saber o que tava acontecendo e ele me disse que tava se sentido deprimido, mas não deu detalhes. Até então, a gente achava que fosse por causa do término com ela. Só que momentos antes do crime, ele saiu pra cortar o cabelo e quando chegou em casa, a mulher que tinha terminado com ele já tava lá novamente dentro da casa. Ela tinha conseguido a cópia da casa do Paulo e também desligou as câmeras de segurança. A partir dai, ninguém ficou sabendo os detalhes de diálogos do que aconteceu”.

“O que a gente sabe foi que o tiro que ele pegou, pegou na parte de trás do crânio, como se ele tivesse sofrido alguma emboscada ou pego desprevinido. As bagagens também, as roupas, os documentos, estavam todos na sacola. Não havia tempo dela ter escapado e levar as coisa com ela, inclusive ela deixou a arma no local”, relembra Leo sobre a vistoria da Polícia na casa do sobrinho.

Não conseguiu comprar a paz

A vítima parecia estar desesperada para buscar distância de companheira, chegando a pagar um alto valor em dinheiro para que ela não o perturbasse.

“A gente sabe também que ele já tinha pagado 25 mil reais pra deixar ele em paz e ir viver a vida dela. Por isso mesmo, a gente não entende porque ela chegou a fazer essa loucura.”,

Reputações

O empresário, segundo o tio, tinha um perfil manso e sereno e também se focava na vida profissional como dono de um empresa de instalação de internet. Mas sobre o comportamento de sua parceira, até os funcionários ficavam incomodados.

“O meu sobrinho era um cara que trabalhou desde cedo, empregava e emprega gente, que tinha sucesso e recursos. Eu acredito que ela queria mesmo acabar com a vida dele e com a empresa dele. Pode perguntar também sobre o relacionamento dos funcionários da empresa dele com essa mulher, não tinha ninguém que não reclamasse dela: Um menina nova, mas ambiciosa, que só queria status e ter as coisas. Mas como ele não pôde dar o padrão que ela queria, ela chegou a cometer essa loucura”, expôs sua visão o tio sobre Paulo e a ex-companheira.

“O que a gente sabe também, é que ela já chegou a esfaquear um ex-namorado dela e só agora depois desse crime com o meu sobrinho, essas coisas estão vindo a tona. E agora ela matou um. Tudo isso é um sinal que ela não presta, de que é uma mulher perigosa realmente”, declara.

Sobre a dor e honra

“Tem gente que ainda me diz pra perdoar uma mulher dessa, que deve estar por ai rindo. Como que eu, que perdi meu sobrinho, um ente querido, posso perdoar uma mulher dessa ? O que eu quero, e toda a família queremos, é Justiça. E pra ser sincero, ela ser somente presa, pelo que ela fez, pra mim é pouco. Porque o que ela fez com o meu sobrinho, a justiça não faz nem com bandido. Um covardia de um tiro pelas costas !”, desabafou.

“Se o meu sobrinho bebesse, usasse droga, fosse algum vagabundo e não desse o nível de conforto que ele deva pra ela, eu ficaria até calado. Mas não é o que acontece aqui. Ela é uma mulher que matou por interesse”, afirma.

Lei falha, saudade e sede de justiça

Leo também se mostrou inconformado com a lei, que retardou a investigação e prisão da principal suspeita da morte do sobrinho.

“Pode ser que ela tenha um outro namorado e eu sei que ela está foragida lá pro bairro João Paulo, só que a polícia não pode chegar lá e prender porque ainda não tem nenhum mandado, porque meu sobrinho ainda não tinha morrido, mesmo com um rombo no crânio. Ainda não era homicídio [nesse momento Leo esboça um expressão de perplexidade]. Agora que é (homicídio) eles (a polícia), podem chegar lá e prender [ironiza sutilmente].”, desabafa inconformado com a lei.

“Ele (João) era praticamente um filho meu, que eu criava com o meu irmão [nesse momento ele se emociona e solta lágrimas, expressando saudade]. E tudo que eu quero agora é justiça [voltando a endurecer o tom”.

Leia também: Mulher mata companheiro com tiro na cabeça no Monte das Oliveiras

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