Pesquisar
Close this search box.
[views count="1" print="0"]

URGENTE: Ex-vereador ouvido como testemunha no caso Marielle é assassinado

Zico Bacana foi investigado na CPI das milícias e uma das testemunhas do caso de Marielle Franco
Especial Publicitário
(Foto: Divulgação/ CMMRJ)

Brasil – Zico Bacana, ex-vereador do Rio de Janeiro, foi morto a tiros, junto com seu irmão Jorge Tavares nesta segunda-feira (7). O crime ocorreu em Guadalupe, zona norte do Rio. Zico Bacana foi investigado na CPI das milícias e uma das testemunhas do caso de Marielle Franco.

De acordo com a Polícia Militar, um veículo não identificado parou em frente a um estabelecimento comercial onde o ex-vereador estava e dispararam diversas vezes contra ele. Durante o ataque, Zico estava acompanhado de seu irmão, que também acabou morrendo. Ainda conforme autoridades ao menos três pessoas foram feridas com os disparos.

Conforme testemunhas o ex-vereador e o irmão foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas de acordo com a equipe médica Zico e Jorge já deram entrada na unidade hospitalar mortos. Os corpos foram removidos pelo Instituto Médico Legal (IML) para procedimentos.

Político envolvido em investigações e outro atentado

Zico Bacana foi vereador do Rio entre 2017 e 2020. Ex-policial militar, ele foi citado na CPI das Milícias, realizada em 2008 na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e investigado por um suposto envolvimento com um grupo criminoso que atuava nas favelas de Guadalupe, também na zona norte. Ele não foi indiciado no relatório final da CPI.

O ex-vereador Zico Bacana foi atingido por um tiro de raspão na cabeça durante um atentado em novembro de 2020, quando fazia campanha para reeleição na Câmara Municipal do Rio.

O carro blindado do político carioca impediu que outros disparos o atingissem, segundo fontes da Polícia Civil. Ao menos duas pessoas morreram e outras duas ficaram feridas na ação, que aconteceu em frente a um bar na zona norte do Rio.

O carro do ex-vereador foi atingido por ao menos 15 tiros. No chão, os peritos encontraram cápsulas de fuzil. Moradores postaram vídeos nas redes sociais do momento do ataque. Antes do crime ocorrido nesta segunda-feira, cinco pessoas investigadas no caso Marielle Franco já haviam sido mortas desde o início das investigações.

Veja também:

O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nessa segunda-feira (24), que não há interferências políticas nas investigações sobre as mortes da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorridos em 2018.

A declaração do ministro, feita durante entrevista, se deu pelo fato da delação premiada do ex-policial Élcio de Queiroz, que apontou Roni Lessa como o assassino da parlamentar. Detalhes da delação foram repassadas à imprensa por Flávio Dino.

O ministro disse que houve uma tentativa de minimizar os fatos a respeito dos avanços das investigações, que, segundo Dino, estavam paradas há anos ou por “conveniência ou por conivência”.

“Houve hoje, infelizmente, uma ideia de minimização do passo dado. Houve uma tentativa de desqualificação do passo dado. Inclusive, por pessoas que se omitiram durante anos – por medo, por conveniência, por conivência – e que agora tentam desqualificar o que foi feito”, disse, em entrevista à GloboNews.

Confira matéria completa:

Caso Marielle: Flávio Dino diz que não ‘há interferência política’ nas investigações

Receba notícias do Portal Tucumã no seu WhatsApp e fique bem informado!
CLIQUE AQUI: https://cutt.ly/96sGWrb

Tags:
Compartilhar Post:
Especial Publicitário