Brasil – Em outubro, após quatro deflações consecutivas no calor dos alimentos, o preço para o almoço brasileiro pode começar a ficar mais caro a partir dos próximos meses. Como mostra o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os itens que integram o grupo subiram 0,31%. No geral, a inflação oficial de preços do Brasil perdeu ritmo após três meses consecutivos de aceleração e acabou subindo 0,24% no último mês.
A variação positiva foi impulsionada pelo encarecimento da batata-inglesa (+11,23%), da cebola (+8,46%), das frutas (+3,06%) e do arroz (+2,99%). O preço das carnes subiu 0,53%, a primeira alta desde dezembro do ano passado (+0,64%). Do lado dos alimentos que mais caíram, estão o leite longa vida, com queda de 5,48%, o feijão-carioca, com redução de 4,67%, e os ovos de galinha, com deflação de 2,85%. Outros itens que tiveram queda de preço foram o óleo de soja e o abacate.
Veja a seguir os itens que tiveram diminuição de valor em outubro:
O feijão-carioca teve redução de preço de 4,67% no mês e de 23,11% no ano
O ovo de galinha caiu 2,85% no mês; no entanto, acumula alta de 4,28% no ano
O leite longa vida registrou queda de 5,48% em outubro e de 6,11% no ano
A cenoura caiu 3,87% no mês, mas acumula alta de 42,31% no ano
O melão teve queda de 3,44% no mês, mas no ano acumula alta de 9,23%
O abacate recuou 1,96% no mês e 28,80% no ano
O óleo de soja caiu 1,77% no mês e acumula queda de 30,94% no ano
O morango registrou queda de 1,41% em outubro, mas acumula alta de 64,39% no ano
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